A bondade e o perdão só fazem ingratidão.
Afirma que actos de bondade e perdão acabam por ser pagos com ingratidão, expressando desilusão com respostas negativas a atitudes generosas.
Versão neutra
Por vezes, a bondade e o perdão são correspondidos com ingratidão.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que, segundo a experiência popular, actos de bondade e perdão podem ser devolvidos com falta de gratidão ou mesmo aproveitamento, expressando desilusão. - Devo deixar de ser bondoso por causa deste provérbio?
Não necessariamente. O provérbio aconselha cautela: é sensato praticar a bondade com limites e escolher bem a quem se dá confiança e auxílio. - Quando se usa este provérbio?
Usa-se quando alguém quer justificar frustração por ter sido ingrato após uma ajuda ou quando se recomenda não repetir aquele comportamento com a mesma pessoa. - É um provérbio antigo com origem conhecida?
Não há origem documentada conhecida; trata-se de uma formulação da sabedoria popular que resume experiências pessoais e colectivas.
Notas de uso
- Usado geralmente por quem se sente traído ou desapontado após ajudar alguém.
- Pode ser dito de forma literal ou irónica, para justificar maior cautela futura.
- Serve como advertência para estabelecer limites e evitar abusos, não como regra absoluta sobre comportamento humano.
- É uma expressão típica de sabedoria popular cínica — resume experiências pessoais, não uma verdade científica.
Exemplos
- Depois de lhe ter emprestado dinheiro várias vezes e nunca receber agradecimento, ela murmurou: «A bondade e o perdão só fazem ingratidão».
- Quando o chefe perdoou o erro do empregado e este não mudou de atitude, colegas comentaram: «Isto prova que a bondade e o perdão só fazem ingratidão».
- Numa conversa sobre fronteiras pessoais, ele disse: «Não vou ser sempre condescendente — aprendi que a bondade e o perdão só fazem ingratidão».
- Ela usou o provérbio para justificar que deixaria de ajudar quem repetidamente a prejudicava sem reconhecimento.
Variações Sinónimos
- Quem dá demais, recebe pouco.
- Não faças favores a quem não os sabe agradecer.
- Quem perdoa demais acaba por ser aproveitado.
- Boas ações não trazem sempre gratidão.
Relacionados
- A gratidão é a memória do coração.
- Não fiques a dar de graça a quem aproveita.
- Quem dá pouco, recebe pouco.
- Não se dá a quem não sabe agradecer.
Contrapontos
- Muitos estudos em psicologia social mostram que actos de bondade fomentam reciprocidade e relações mais fortes; a ingratidão não é a resposta universal.
- O provérbio generaliza a partir de experiências negativas; não deve servir de justificativa para cessar toda a generosidade.
- É possível conciliar bondade com limites claros: perdoar e ajudar com prudência reduz a probabilidade de ser explorado.
- Culturalmente, em muitos contextos, a bondade é valorizada e retribuída; experiências de ingratidão dependem de circunstâncias individuais.
Equivalentes
- inglês
No good deed goes unpunished. - francês
Aucun bienfait n'est récompensé. - espanhol
Las buenas acciones no siempre reciben agradecimiento.