O perdão é divino

O perdão é divino.

Expressa que perdoar é uma atitude elevada e moralmente valorizada, associada à magnanimidade e à superação do ressentimento.

Versão neutra

Perdoar é um acto considerado elevado.

O provérbio tem origem religiosa?
A ideia do perdão como virtude tem raízes religiosas, mas a formulação concisa 'perdoar é divino' deriva de uma paráfrase literária da famosa linha de Alexander Pope.
Significa que sempre devemos perdoar?
Não necessariamente. O provérbio valoriza o perdão, mas na prática é preciso avaliar segurança, reparação e responsabilidade antes de perdoar.
Como usar este provérbio no dia a dia?
Usa‑se para elogiar uma atitude conciliadora, em ensinamentos morais ou ironicamente quando alguém proclama perdão sem o exercer verdadeiramente.
Perdoar torna‑nos fracos?
O provérbio sugere o oposto: perdoar é visto como uma demonstração de força moral e grandeza, porque implica controlar o ressentimento.

Usa‑se para elogiar quem consegue perdoar uma ofensa ou erro.
Pode aparecer em contextos religiosos, morais ou laicos como recomendação de comportamento.
Emprega‑se às vezes de forma irónica quando alguém diz perdoar mas mantém ressentimentos.
Não implica que perdoar seja sempre obrigatório nem que dispense justiça ou reparação.

Depois da discussão, Maria optou por conversar e perdoar; lembrou ao amigo que o perdão é divino e que valia a pena preservar a amizade.
O diretor reconheceu o erro da equipa e, em vez de despedir, disse que 'o perdão é divino' e deu uma oportunidade de corrigir os processos.
Diz‑se muitas vezes 'o perdão é divino' em tom crítico quando alguém proclama perdoar mas continua a culpar a outra pessoa em privado.

Perdão não substitui responsabilidade nem justiça; é possível perdoar e ainda exigir reparação.
Nem todas as situações exigem perdoar de imediato — em alguns casos é saudável manter limites.
Perdoar não significa esquecer automaticamente ou aceitar comportamentos repetidos.