A cada um, o que lhe é devido.

Cada pessoa deve receber aquilo que lhe é justo ou que lhe é devido — recompensas, reconhecimentos ou sanções em função do mérito, direito ou acto.

Versão neutra

Cada um recebe o que lhe é devido.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que as pessoas devem receber aquilo que é justo para elas, seja por direito, mérito ou consequência dos seus actos.
Posso usar este provérbio num contexto jurídico?
Sim. É frequente em discursos sobre justiça, direitos e reparações, mas deve ser usado com precisão, não como substituto de argumentos legais.
É o mesmo que “a cada um o seu”?
É muito próximo. 'A cada um o seu' é uma forma mais curta e coloquial; o provérbio completo sublinha a ideia de 'o que lhe é devido'.
Há riscos ao usar este provérbio?
Sim. Pode ser invocado para justificar retaliação ou para ignorar desigualdades que impedem a entrega do que é devido.

Registo: formal ou sentencioso; usado em contextos morais, jurídicos ou administrativos.
Pode referir-se ao que é justo por direito (por exemplo, bens ou salário) ou ao que se considera merecido (elogio ou censura).
Serve tanto para reclamar justiça como para justificar uma distribuição considerada equitativa.
Cuidado: usado de modo simplista pode legitimar vingança ou ignorar desigualdades estruturais.

Na reunião de avaliação, o gerente disse que as promoções seriam decididas segundo o desempenho — a cada um, o que lhe é devido.
Depois de anos a reivindicar pensões em atraso, o trabalhador sentiu finalmente que a lei restituiu o que lhe era devido.

Nem sempre o mundo é justo; nem sempre o que é devido é reconhecido ou entregue.
A justiça legal pode divergir da justiça moral: nem todo merecimento é recompensado pelo sistema.
Usar este provérbio como justificação para vingança é perigoso e simplista.