A cada um se dê o seu.

Que cada pessoa receba aquilo que lhe é devido — por direito, mérito ou justiça.

Versão neutra

Que a cada pessoa seja dado o que lhe é devido.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que se deve atribuir a cada pessoa aquilo que lhe pertence ou que merece, seja por direito, mérito ou justiça.
Posso usar este provérbio em documentos formais, como relatórios ou decisões?
Sim, o sentido é adequado a contextos formais quando se discute distribuição justa; prefira, contudo, uma formulação neutra ('a cada pessoa seja dado o que lhe é devido') em textos jurídicos.
Há diferenças entre 'A cada um se dê o seu' e o inglês 'To each his own'?
Sim. Em português o provérbio enfatiza justiça e direito; em inglês 'To each his own' costuma referir-se também a gostos pessoais e tolerância por preferências individuais.

Usa-se para pedir ou justificar uma distribuição justa de bens, responsabilidades ou prémios.
Pode referir-se a direitos legais (heranças, salários) ou a noções morais de justiça (mérito, responsabilidade).
Registo: pode ser usado tanto em contextos formais (jurídicos, administrativos) como informais; em tom irónico pode criticar decisões que parecem injustas.
Cuidado: invocar este provérbio não resolve conflitos sobre o que é exactamente 'devido' — as interpretações divergem.

Na divisão da herança, o juiz repetiu a máxima: «A cada um se dê o seu», e mandou cumprir o testamento à risca.
Durante a reunião, propôs-se priorizar os critérios de desempenho: «A cada um se dê o seu», para evitar favorecimentos.
Quando o prémio foi anunciado sem surpresa, houve quem comentasse ironicamente: «A cada um se dê o seu», como se já estivesse decidido.