A contas velhas, baralhos novos.
Sugere tratar assuntos antigos com uma atitude de recomeço ou com regras renovadas, em vez de insistir em disputas passadas.
Versão neutra
Ao resolver questões antigas, é preferível começar de novo ou estabelecer novas regras.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que, ao lidar com assuntos antigos, é aconselhável começar de novo ou acordar novas condições, em vez de insistir nas disputas passadas. - Posso usar‑lo para perdoar dívidas ou obrigações?
Pode indicar intenção de renegociar ou perdoar dívidas menores, mas não substitui compromissos legais: é um convite a recomeçar, não uma anulação automática de responsabilidades. - Em que contextos este provérbio é apropriado?
Em contextos informais ou semiformal — discussões familiares, mediações entre amigos ou negociações empresariais onde se procura encerrar conflitos e recomeçar com condições novas.
Notas de uso
- Usa‑se em contextos informais para propor que se recomece ou que se renovem acordos antigos.
- Pode indicar vontade de perdoar, renegociar ou simplesmente não repetir as mesmas discussões.
- Não deve ser usado para justificar evasão de responsabilidades: recomeçar não é o mesmo que esquecer obrigações legais ou financeiras.
- Registo coloquial; comum em conversas familiares, profissionais ou entre amigos.
Exemplos
- Depois de anos de desentendimentos entre os sócios, decidiram que era melhor fazer as pazes: «A contas velhas, baralhos novos» e redefiniram funções.
- Quando a família tentou superar uma rixa pela herança, a avó sugeriu: «A contas velhas, baralhos novos» — vamos recomeçar sem culpas antigas.
- Na negociação com o fornecedor, propuseram cancelar débitos menores para firmar um contrato novo: «A contas velhas, baralhos novos», explicaram os gestores.
Variações Sinónimos
- Contas antigas, baralhos novos
- A contas antigas, baralhos novos
- Fechar as contas e recomeçar
- Vamos recomeçar de novo
Relacionados
- Águas passadas não movem moinhos — deixa o passado e segue em frente.
- Virar a página — recomeçar sem insistir no que já passou.
- Perdoar e esquecer — gesto de encerrar um conflito.
Contrapontos
- Não varrer a sujeira para debaixo do tapete — não ignorar problemas antigos que podem voltar a afetar.
- Quem não lembra o passado está condenado a repeti‑lo — importância de aprender com erros anteriores.
- Antes demais pagar, não esquecer — ressalva sobre não usar o recomeço para fugir a responsabilidades.
Equivalentes
- inglês
Let bygones be bygones - espanhol
A cuentas pasadas, barajas nuevas - francês
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