A extrema grandeza conduz ao extremo abatimento.

Aviso de que o auge excessivo (poder, prestígio, riqueza) pode acabar por provocar uma queda ou humilhação igualmente intensa.

Versão neutra

Um aumento extremo de poder ou prestígio pode provocar uma queda igualmente extrema.

O provérbio significa que quem tem sucesso vai necessariamente falhar?
Não. O provérbio aponta um risco frequente associado ao sucesso excessivo — especialmente quando combinado com orgulho ou isolamento —, mas não afirma que a queda seja inevitável.
Em que contextos este provérbio é mais usado?
É usado em contexto histórico, político, empresarial e pessoal para advertir sobre os perigos do excesso, da arrogância ou da falta de estruturas de controlo após uma ascensão rápida.
Como se evita o 'extremo abatimento' depois de um grande sucesso?
Praticando humildade, mantendo redes de crítica construtiva, instituindo mecanismos de responsabilidade e planeando a sustentabilidade a longo prazo.

Usa-se para advertir contra o orgulho, a arrogância e a falta de moderação após sucesso ou ascensão rápida.
A aplicação pode ser histórica, política, empresarial ou pessoal: é uma observação sobre riscos psicológicos e sociais ligados ao excesso.
Não implica inevitabilidade: descreve uma tendência ou risco, não uma lei absoluta.

Depois de anos sem críticas, o CEO tornou-se arrogante; quando surgiram problemas financeiros, a demissão pública foi um extremo abatimento — um bom exemplo do provérbio.
Na vida pessoal, alguém que se isola por pensar que está acima dos outros pode acabar rejeitado e humilhado, confirmando que a extrema grandeza conduz ao extremo abatimento.

Nem toda grandeza leva à queda: muitos líderes e organizações sustentam sucesso prolongado com humildade e boas práticas.
Existem mecanismos de responsabilidade (leis, conselhos, cultura organizacional) que podem evitar o abatimento extremo.
O provérbio tende a enfatizar casos dramáticos; situações equilibradas podem resultar em sucesso duradouro sem queda dramática.