A fé sem obras é morta.

A crença ou intenção por si só não basta: a fé verdadeira manifesta-se em actos; sem acção, a fé é inútil.

Versão neutra

Crença sem acção não produz resultados.

Qual é a origem deste provérbio?
Vem da Epístola de Tiago no Novo Testamento (cap. 2), onde se afirma que a fé, se não for acompanhada por obras, é morta.
O provérbio tem apenas aplicação religiosa?
Não. Embora tenha origem bíblica, é usado largamente em contextos seculares para criticar intenções sem acção.
É ofensivo dizer a alguém que 'a fé sem obras é morta'?
Pode ser interpretado como acusatório. Usar a frase directamente contra alguém pode ferir crenças pessoais; é preferível contextualizar a crítica.
Como se relaciona com a doutrina 'sola fide'?
A epístola de Tiago é frequentemente citada em debates teológicos sobre 'sola fide': Tiago enfatiza a necessidade de obras como manifestação da fé, o que conflita com interpretações que defendem fé apenas para justificação.
Qual é uma versão neutra que posso usar em contexto profissional?
Pode dizer 'intenção sem acção não produz resultados' ou 'a crença deve traduzir-se em actos' para evitar carregamento religioso.

Usado em contextos religiosos para sublinhar a relação entre crença e prática.
Empregue também em registos seculares para criticar intenções não acompanhadas por trabalho ou resultados.
Pode ser interpretado como uma crítica directa e, por isso, deve ser usado com cuidado ao falar de crenças alheias.
Em debates teológicos serve para confrontar a ideia de justificação apenas pela fé (sola fide).

Diz que se preocupa com o ambiente, mas nunca separa o lixo nem reduz o consumo — a fé sem obras é morta.
Num projecto de voluntariado, prometer ajuda e não aparecer é a prova de que a boa intenção não chega: a fé sem obras é morta.
Se queres que a equipa acredite no plano, não basta falar — é preciso liderar pelo exemplo; fé sem obras é morta.

Doutrina da 'sola fide' (justificação pela fé apenas) sustentada por alguns ramos protestantes, que interpreta a relação fé-obras de forma diferente.
Argumento de que nem todas as acções prováveis provam uma fé sincera — podem ser motivadas por conveniência social ou interesse.
Situações em que a acção é inviável por razões práticas; nem sempre a falta de obras implica falta de fé.