A formosura sem graça é um anzol sem isco

A beleza exterior sozinha não é suficiente para atrair ou ser eficaz; é preciso também charme, carácter ou substância.

Versão neutra

Beleza sem charme é como um anzol sem isco: não atrai nem cumpre a sua função.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que a aparência exterior, por si só, não garante eficácia, atracção ou valor duradouro; é necessário também algo que complemente a forma — charme, personalidade, qualidade ou conteúdo.
É um provérbio ofensivo ou sexista?
O provérbio em si refere-se sobretudo à relação entre aparência e substância, mas pode ser usado de forma ofensiva ou sexista se aplicado para diminuir pessoas com base na aparência. Recomenda‑se cautela no uso.
Onde posso usar este provérbio?
Em discussões sobre imagem versus conteúdo (ex.: marketing, contratação, relacionamentos), análises culturais ou como observação crítica em contexto informal.
Há sinónimos mais modernos?
Sim — expressões como 'aparência sem substância' ou 'forma sem conteúdo' transmitem a mesma ideia em registo mais contemporâneo.

Usa-se para criticar situações em que a aparência substitui qualidades essenciais (como carácter, talento ou simpatia).
Registo: popular e coloquial; apropriado em conversas informais e textos de análise cultural ou crítica social.
Evitar como ataque pessoal: pode ser interpretado como comentário superficial ou ofensivo se dirigido a alguém individualmente.
Contexto moderno: aplica-se também a produtos, projectos ou apresentações cuja aparência externa não compensa falta de conteúdo.

Contratar alguém apenas pela aparência pode sair caro — a formosura sem graça é um anzol sem isco quando faltam competências.
O novo produto tem bom aspeto, mas a experiência do utilizador é fraca; é a típica formosura sem graça, um anzol sem isco.

Em certos contextos (moda, publicidade) a aparência tem um papel funcional e pode ser suficiente para atrair.
A atração inicial pode depender mais da aparência; o 'isco' nem sempre precisa de 'graça' para prender alguém a curto prazo.
O conceito de 'graça' é cultural e subjectivo; o que para uns é superficial, para outros é perfeitamente funcional.