A fúria não espera razão.

Quando alguém está tomado pela fúria, deixa de agir ou ouvir com base na razão; as emoções dominam o comportamento.

Versão neutra

A raiva não obedece à razão.

Quando posso dizer este provérbio?
Quando alguém age de forma impulsiva ou insiste em argumentos ilógicos devido a emoção intensa; serve como aviso para procurar calma e reflexão.
A fúria é sempre negativa segundo este ditado?
O provérbio ressalta que a fúria limita a influência da razão, não que seja moralmente má em todas as circunstâncias. Indica risco de decisões precipitadas.
Como evitar que a fúria suprima a razão?
Técnicas práticas: respirar fundo, afastar‑se temporariamente da situação, contar até dez, pedir opinião a terceiros e reservar decisões importantes para quando estiver calmo.

Usa-se para advertir contra decisões impulsivas tomadas sob forte emoção.
Pode aplicar-se a situações pessoais, profissionais ou públicas (discussões, protestos, decisões precipitadas).
Tem um tom crítico: aponta a perda de objectividade e sugere cautela.
Não implica que a fúria seja sempre injustificada — apenas que, em estado inflamado, a razão tende a perder influência.

Quando percebeu a traição, entrou em fúria e disse coisas que depois lamentou — a fúria não espera razão.
Num debate aceso, é fácil ver como a fúria não espera razão; as pessoas repetem acusações em vez de ouvir factos.
O treinador pediu calma aos jogadores: 'Lembrem‑se de que a fúria não espera razão' — agir precipitadamente poderia custar o jogo.

Nem toda reacção violenta é irracional — em situações de emergência, respostas rápidas podem ser necessárias.
A indignação diante de injustiças pode ser moralmente justificada mesmo quando emocional.
A expressão controlada da fúria pode levar à mudança positiva; o problema é a perda do controle, não a emoção em si.