A instrução é, para o rico, um ornamento e, para o pobre, uma riqueza

A instrução é, para o rico, um ornamento e, par ... A instrução é, para o rico, um ornamento e, para o pobre, uma riqueza

A instrução pode ser um sinal de distinção ou luxo para quem já tem recursos, mas constitui uma forma de capital e uma oportunidade concreta de melhoria para quem é pobre.

Versão neutra

Para os ricos, a instrução é frequentemente um sinal de distinção; para os pobres, é sobretudo um meio de obter recursos e ascensão social.

Faqs

  • O que quer dizer concretamente este provérbio?
    Significa que o papel e o valor da educação variam conforme a condição económica: para quem tem riqueza, estudar pode servir de distinção social; para quem tem poucos recursos, estudar tende a ser um meio eficaz de melhorar as condições de vida.
  • Ainda é aplicável hoje em dia?
    Sim, continua relevante. Embora a educação seja amplamente valorizada, o seu efeito prático difere: para muitos de baixos rendimentos representa um investimento com retorno potencial, enquanto, entre os mais ricos, pode também cumprir uma função de prestígio.
  • Este provérbio sugere que os ricos só estudam por ostentação?
    Não necessariamente; aponta uma tendência sociológica: para parte da elite, o valor simbólico da instrução (status, redes) pode ser tão visível quanto o seu valor funcional. É uma generalização que se usa para provocar reflexão.
  • Como usar este provérbio numa conversa?
    Pode usar-se para abrir um comentário sobre desigualdades no acesso e nas consequências da educação, por exemplo: «Isto mostra bem o que se diz, que a instrução é, para o rico, um ornamento e, para o pobre, uma riqueza.»

Notas de uso

  • Usa-se para sublinhar a diferença de função social da educação consoante a posição económica: distinção social vs. instrumentalidade económica.
  • Pode aparecer em debates sobre mobilidade social, políticas educativas e desigualdade, tanto para elogiar a função emancipadora da educação como para criticar a sua instrumentalização elitista.
  • Não implica que a instrução deixe de ter valor para os ricos; trata antes da diferença de efeitos e finalidades percebidas.

Exemplos

  • Num jantar entre empresários, o curso numa universidade prestigiada foi exibido como ornamento; na associação local, a mesma formação foi apresentada como riqueza que abre oportunidades de emprego.
  • Quando discutimos políticas públicas, lembrámos que a instrução pode ser um símbolo de status para quem tem recursos, mas um investimento determinante na vida de famílias com poucos meios.

Variações Sinónimos

  • A educação é adorno para o rico e tesouro para o pobre.
  • Para alguns, estudar é ostentação; para outros, é provisão.
  • O saber distingue uns e sustenta outros.

Relacionados

  • O saber não ocupa lugar
  • A educação é a arma mais poderosa que podes usar para mudar o mundo (Nelson Mandela — ideia relacionada)
  • Educação e mobilidade social

Contrapontos

  • A instrução nem sempre garante mobilidade social: barreiras económicas, discriminação e falta de oportunidades podem limitar o impacto da educação.
  • Para alguns ricos, a instrução também representa investimento em competências e não apenas ostentação.
  • Reduzir a instrução a 'ornamento' ou 'riqueza' simplifica realidades complexas sobre acesso, qualidade e retorno social da educação.

Equivalentes

  • es
    La instrucción es adorno para el rico y riqueza para el pobre.
  • en
    Instruction is an ornament for the rich and a wealth for the poor.

Provérbios