A justos não se devem pedir coisas injustas.
Não se deve exigir às pessoas honestas ou justas que pratiquem actos que são injustos ou imorais.
Versão neutra
Não se devem exigir dos justos actos injustos.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se ao recusar ou criticar pedidos, ordens ou exigências que violem princípios morais, éticos ou legais, especialmente quando o pedido é dirigido a alguém conhecido pela sua integridade. - O provérbio admite exceções?
O provérbio expressa um princípio moral; discussão sobre exceções cabe à ética prática (por exemplo, para evitar danos maiores), mas enquanto provérbio pretende afirmar que não é legítimo exigir que alguém injurie a justiça. - Como responder a um pedido injusto no trabalho?
Explicar claramente a razão da recusa, referir princípios legais ou éticos, e, quando necessário, procurar apoio (recursos humanos, código de conduta ou aconselhamento jurídico).
Notas de uso
- Usa‑se para recusar pedidos ou ordens que violam a justiça, a ética ou a lei, apelando à integridade de alguém.
- Aplica‑se tanto a situações pessoais (favores imorais) como profissionais (ordens ilegais no trabalho).
- Funciona como defesa moral: destaca que a responsabilidade de quem pede não deve recair sobre quem mantém princípios.
- Não implica impunidade para injustiças cometidas por outros; critica o acto de pedir que alguém com princípios cometa uma injustiça.
Exemplos
- O chefe pediu ao contabilista que falsificasse documentos, mas ele respondeu: «A justos não se devem pedir coisas injustas».
- Quando a família exigiu que aceitasse a culpa por algo que não fez, ela lembrou: «A justos não se devem pedir coisas injustas».
- Num tribunal, a defesa disse que não era aceitável forçar testemunhas honestas a mentirem — princípios resumidos pelo provérbio.
Variações Sinónimos
- Não peça ao justo que faça o injusto.
- A quem é justo não se pode exigir actos injustos.
- Ao honesto não se pede que viole a justiça.
Relacionados
- Quem tem consciência não pode vender‑se.
- A honra não se compra nem se vende.
- Quem é justo mantém a consciência limpa.
Contrapontos
- Em situações extremas (por exemplo, para salvar vidas) alguém pode considerar aceitar um acto moralmente ambíguo — discussão ética sobre exceções.
- Pressões sociais ou económicas podem levar pessoas justas a ceder; o provérbio expressa um ideal, não garante que não haja cedências.
- Questões legais: recusar um pedido injusto pode ter consequências profissionais ou sociais que a pessoa deve ponderar.
Equivalentes
- Inglês
You should not ask the righteous to do unjust things. - Espanhol
A los justos no se les debe pedir cosas injustas. - Francês
On ne doit pas demander à des justes de faire des choses injustes.