A maior dor é aquela que se está sentindo.

O sofrimento presente parece mais intenso do que o alheio ou o passado; a dor que se vive agora domina a perceção.

Versão neutra

A dor que sentimos no momento parece ser a mais intensa.

Este provérbio tem origem conhecida?
Não há uma origem documentada ou autor famoso associado a esta formulação; trata-se de uma observação popular sobre a perceção subjetiva do sofrimento.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado para reconhecer a validade da experiência presente de alguém, justificar atenção imediata a quem sofre ou evitar comparações entre dores. Deve usá‑lo com cuidado para não minimizar outras experiências dolorosas.
O provérbio implica que outras dores são irrelevantes?
Não necessariamente. Expressa sobretudo uma realidade psicológica (o presente pesa), mas não nega a importância de dores passadas ou crónicas nem o valor de apoio a terceiros.

Emprega-se para reconhecer que a experiência subjetiva de dor é imediata e central para quem a sente.
Serve para justificar prioridade no cuidado ou atenção a quem está a sofrer agora.
Pode ser usado para dissuadir comparações entre dores diferentes (evitar minimizar o que o outro sente).
Caution: pode ser interpretado como relativista e usado para desvalorizar problemas alheios se tomado de forma absoluta.

Quando a Maria falou da perda recente, o João respondeu: “A maior dor é aquela que se está sentindo”, lembrando que não convém comparar sofrimentos.
No hospital, a equipa prioriza o atendimento ao doente mais aflito — porque a maior dor é aquela que se está sentindo e exige intervenção imediata.

Perspectiva objetiva: dores passadas ou crónicas também podem ser mais incapacitantes, embora a presença imediata pareça mais intensa.
Abordagem estoica: aceitar a dor como temporária e cultivar resiliência pode reduzir a sensação de que é a maior.
Risco de relativismo: usar o provérbio para invalidar ou minimizar a dor de terceiros pode ser insensível ou injustificado.