A mais mouros, mais ganância.

Quanto maior a quantidade de bens ou recursos, maior tende a ser o desejo de obter ainda mais; a abundância pode aumentar a ganância.

Versão neutra

Quanto mais se tem, maior é a ganância.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que a abundância de bens ou recursos tende a aumentar o desejo por ainda mais — a riqueza pode alimentar a ganância.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar fenómenos de consumismo, acumulação de poder ou comportamento humano face à riqueza; adequado em conversas informais e análises sociais.
A palavra 'mouros' é ofensiva?
Neste provérbio 'mouros' é provavelmente um termo arcaico ou regional relacionado com quantidade ou bens; não se presume referência étnica no uso proverbial, mas em caso de dúvida use a versão modernizada.

Uso generalista para comentar comportamentos humanos perante riqueza ou abundância.
Registo: popular e proverbial; pode soar arcaico devido a "mouros" — em contextos formais prefira uma versão modernizada.
Contextos típicos: crítica a consumismo, discussão sobre poder económico, observação sociológica sobre insaciabilidade.

Quando recebeu a herança, em vez de se contentar, começou a acumular mais investimentos — a mais mouros, mais ganância.
Num debate sobre desigualdade, alguém comentou que políticas que aumentam riqueza sem educação podem reforçar a cobiça: 'a mais mouros, mais ganância'.

Nem sempre o aumento de bens gera ganância: muitas pessoas tornam-se mais generosas ou mantêm a moderação.
Educação, valores e cultura influenciam se a abundância leva à avareza ou à partilha.
Políticas de redistribuição ou prática de filantropia podem mitigar o efeito observado pelo provérbio.