
A morte é inevitável; nenhuma protecção ou riqueza impede que alguém morra.
Versão neutra
Ninguém escapa à morte.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio em termos práticos?
Significa que, por mais recursos, protecções ou poder que alguém tenha, a morte é inevitável; serve para moderar orgulho e reforçar a humildade perante a condição humana. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em reflexões filosóficas, críticas à vaidade, advertências sobre risco excessivo ou ao discutir a igualdade final entre ricos e pobres. Deve-se evitar em momentos de luto recente por poder parecer insensível. - Tem origem conhecida?
Não há autoria documentada; trata-se de um provérbio popular português possivelmente influenciado por máximas latinas e por tradições orais sobre a certeza da morte. - É um provérbio pessimista?
Pode ser interpretado como sóbrio ou realista em vez de meramente pessimista: lembra um facto universal, podendo também incentivar a viver com sentido e humildade.
Notas de uso
- Usa-se para recordar a inevitabilidade da morte e para moderar arrogância ou sentimento de invulnerabilidade.
- Tom geralmente sóbrio ou moralizador; adequado em reflexões filosóficas, discussões sobre vaidade e advertências sobre o excesso de confiança.
- Evita-se o uso em contextos de luto recente se a intenção for consolar, pois o provérbio pode soar insensível.
Exemplos
- Mesmo com todos os cuidados e fortificações, sabem que à morte não há casa forte; por isso viveram cada dia com mais simplicidade.
- Quando se gabava da sua invulnerabilidade, o velho respondeu: 'À morte não há casa forte', lembrando que ninguém está acima do fim.
Variações Sinónimos
- A morte não poupa ninguém.
- Ninguém foge à morte.
- Contra a morte não há remédio.
- A morte é certa, a hora incerta.
Relacionados
- Mors certa, hora incerta (latim: a morte é certa, a hora incerta).
- A morte é a grande igualadora.
- Não há riqueza que valha contra a morte.
Contrapontos
- Avanços médicos e cuidados de saúde podem adiar ou tratar muitas doenças, pelo que a frase não contradiz a importância da prevenção e do tratamento.
- Perspetivas religiosas ou espirituais podem enfatizar continuidade (vida após a morte) em vez de fatalismo.
- Uma leitura pragmática do provérbio não deve levar ao desleixo perante riscos evitáveis; reconhece a inevitabilidade final sem desvalorizar medidas de proteção.
Equivalentes
- Latim
Mors certa, hora incerta. - Inglês
Death is inevitable. - Espanhol
A la muerte no hay quien se le escape. - Alemão
Gegen den Tod ist kein Kraut gewachsen. - Italiano
Alla morte non c'è rimedio.