À mulher louca, antes rabeca que roca

À mulher louca, antes rabeca que roca.
 ... À mulher louca, antes rabeca que roca.

Quando alguém é imprevisível ou irascível, é preferível apaziguar ou distrair essa pessoa do que insistir em tarefas ou confrontos que podem agravar a situação.

Versão neutra

Com alguém imprevisível, mais vale distraí-lo do que o sobrecarregar ou confrontar.

Faqs

  • O que significa literalmente 'rabeca' e 'roca'?
    Rabeca é um instrumento de cordas parecido com um violino; roca é a roda de fiar usada para transformar lã em fio. A oposição sugere preferir música/entretenimento à labuta ou à insistência.
  • É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
    É compreensível historicamente, mas convém cautela: a fórmula pode ser ofensiva por estigmatizar mulheres e condições mentais. Prefira versões neutras quando falar em contextos formais.
  • Quando devo aplicar o conselho deste provérbio?
    Quando a confrontação directa é mais provável de aumentar o conflito do que de resolver o problema — por exemplo, em momentos de grande emoção. Não substitui ações necessárias em situações de risco ou abuso.

Notas de uso

  • Usa-se para aconselhar a escolha de uma solução prática e menos conflituosa diante de alguém instável ou muito sensível.
  • É um provérbio tradicional; no uso contemporâneo convém ter cuidado pelo tom pejorativo em relação à mulher e às condições mentais.
  • Aplica-se tanto a situações domésticas como a contextos sociais ou profissionais onde a confrontação directa pode trazer mais prejuízo.

Exemplos

  • No almoço de família, quando a avó começou a zangar-se com qualquer comentário, a filha sussurrou: «À mulher louca, antes rabeca que roca» — melhor foi mudar de assunto e oferecer música.
  • O chefe sugeriu que, em vez de exigir contas nesse momento tenso, lhe dessem uma tarefa leve: 'À mulher louca, antes rabeca que roca' — é mais seguro desviar do que provocar.

Variações Sinónimos

  • À mulher fora de si, antes rabeca que roca.
  • A quem está descontrolada, mais vale entretenimento do que trabalho.
  • Ao temperamento irrequieto, prefira acalmar do que insistir.

Relacionados

  • Mais vale acalmar do que zangar-se.
  • Quem brinca com fogo, acaba por se queimar (sobre evitar provocações).
  • Quem tudo quer, tudo perde (sobre escolher prioridades para evitar conflitos).

Contrapontos

  • A expressão pode ser vista como sexista por colocar exclusivamente a mulher no provérbio.
  • Usa linguagem que estigmatiza a doença mental ao qualificar alguém de 'louco', o que hoje é considerado inapropriado.
  • Nem sempre é melhor evitar responsabilidades: em algumas situações, a confrontação ou a exação de tarefas é necessária para resolver problemas.

Equivalentes

  • inglês
    With someone unpredictable, it's better to placate than to provoke.
  • espanhol
    Con una persona imprevisible, mejor distraer que exigir.