A natureza bem regida pouco há mister

A natureza bem regida pouco há mister.

Se a ordem natural ou um sistema está bem organizado ou governado, requer pouca intervenção ou correção.

Versão neutra

Quando a ordem ou um sistema está bem regulado, há pouco a fazer ou acrescentar.

O que significa este provérbio?
Significa que, quando existe boa ordem ou gestão, são necessárias poucas correções ou intervenções adicionais.
Em que contextos posso usar este provérbio?
Pode usar-se ao falar de governação, organização de trabalho, manutenção de espaços ou qualquer situação em que a boa ordem reduza problemas.
Pode este provérbio ser enganador?
Sim. Pode levar à complacência se for usado para ignorar vigilância ou problemas ocultos que exigem atenção contínua.

Linguagem arcaica: 'há mister' significa 'é necessário'. Em português moderno dir-se-ia 'pouco é necessário'.
Aplicável a contextos diversos: administração pública, gestão de equipas, manutenção de espaços naturais ou domésticos.
Registo: formal/erudito; pode soar cultismo em conversas cotidianas.
Não deve ser usado para justificar inação perante problemas ocultos ou mudanças dinâmicas que exigem atenção contínua.

Com rotinas claras e manutenção preventiva, o parque municipal funciona sem grandes intervenções — a natureza bem regida pouco há mister.
Num projecto bem planeado e supervisionado, os ajustes são mínimos; quando tudo está em ordem, pouco é necessário.

Um sistema aparentemente 'bem regido' pode ocultar falhas ou desigualdades que exigem intervenção.
Sistemas dinâmicos (ecossistemas, mercados, saúde pública) podem necessitar de vigilância contínua, mesmo quando estão estáveis.
O ditado pode ser usado indevidamente para justificar passividade perante problemas decorrentes de negligência.