A natureza com pouco é contente.

Expressa a ideia de que a natureza (ou a vida simples) satisfaz-se com necessidades modestas; enaltece simplicidade e frugalidade.

Versão neutra

A natureza contenta‑se com pouco.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que a simplicidade e a frugalidade são suficientes para alcançar contentamento; valoriza viver com necessidades moderadas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende elogiar uma vida simples, aconselhar moderação nas ambições materiais ou criticar excesso de consumo, desde que não se banalize a pobreza.
Há situações em que este provérbio não se aplica?
Sim. Não é apropriado para justificar a privação imposta ou ignorar necessidades básicas. Também pode ser inadequado em contextos que exigem recursos técnicos ou médicos.
É equivalente a 'Menos é mais'?
Relaciona‑se com essa ideia, mas 'Menos é mais' aplica‑se frequentemente a design, eficiência ou estética; o provérbio original refere‑se mais ao contentamento e à vida simples.

Usa-se para elogiar vidas simples, desapego e frugalidade.
Serve como conselho contra o consumismo e a ambição desmedida.
Registo: informal a semi‑formal; apropriado em textos de opinião, ensinamentos e conversas quotidianas.
Tom: geralmente positivo; pode ser usado ironicamente se quem fala não partilhar a ideia.
Não deve ser aplicado quando a escassez é forçada e provoca sofrimento (contexto de carência extrema).

Depois de mudarem para a quinta, passaram a cultivar a própria comida e lembraram‑se deste provérbio: a natureza contenta‑se com pouco.
Ao aconselhar o jovem empresário a reduzir despesas desnecessárias, o avô disse: 'Lembra‑te que a natureza com pouco é contente'.
Em debates sobre consumo, alguém observou que, apesar do progresso tecnológico, muitas pessoas provam que menos bens podem trazer mais bem‑estar.

Nem sempre ter pouco é desejável: a falta de recursos básicos causa privação, doença e exclusão social.
A ideia pode minimizar desigualdades estruturais: contentar‑se com pouco não resolve injustiças económicas.
Em sociedades complexas, 'pouco' não é suficiente para satisfazer necessidades modernas de saúde, educação e habitação.