A natureza criou os prazeres; o homem criou os excessos.
A natureza oferece prazeres simples e equilibrados; os excessos surgem da acção humana quando a moderação é perdida.
Versão neutra
A natureza oferece prazeres; o homem transforma-nos por vezes em excessos.
Faqs
- Qual é o sentido deste provérbio?
Indica que prazeres simples são dados pela natureza, enquanto os excessos — que causam danos — resultam de escolhas humanas sem moderação. - Quando devo usar este provérbio?
Quando se quiser criticar desperdício, consumo desenfreado, ou comportamentos que ultrapassam a virtude da moderação. - É possível atribuir-lhe uma origem histórica conhecida?
Atribuição exacta incerta; existem formas semelhantes noutras línguas, mas não há uma fonte única e comprovada.
Notas de uso
- Usa-se para criticar comportamentos que ultrapassam limites razoáveis (consumo, festas, trabalho, tecnologia).
- Serve como lembrete sobre a importância da moderação e da responsabilidade individual e colectiva.
- Pode aplicar-se em debates ambientais para mostrar como a exploração humana transforma recursos naturais em prejuízo.
Exemplos
- Quando a festa passou de diversão a destruição, lembrei-me: a natureza criou os prazeres; o homem criou os excessos.
- No consumo de bens, encontrar um equilíbrio é essencial — afinal, a natureza criou os prazeres; o homem criou os excessos.
- A sobrepesca mostra bem este princípio: os prazeres da alimentação vêm da natureza, mas os excessos humanos comprometem o ecossistema.
Variações Sinónimos
- A natureza deu-nos prazeres; o homem inventou os exageros.
- Os prazeres são da natureza; os excessos são da humanidade.
- A natureza criou os prazeres; o homem criou os exageros.
Relacionados
- Demasiado estraga tudo.
- Tudo com moderação.
- Nem mais nem menos.
Contrapontos
- O que é considerado 'excesso' varia com a cultura e a época; nem todos os usos humanos são necessariamente negativos.
- A própria natureza contém fenómenos extremos (ex.: catástrofes naturais) — nem todos os excessos são obra humana.
- Algumas inovações humanas mitigam excessos anteriores (regulação, tecnologia sustentável), pelo que a relação não é apenas destrutiva.
Equivalentes
- inglês
Nature created pleasures; man created excesses. - espanhol
La naturaleza creó los placeres; el hombre creó los excesos. - francês
La nature a créé les plaisirs; l'homme a créé les excès.