A ociosidade é semelhante à ferrugem: consome muito mais do que o uso

A ociosidade é semelhante à ferrugem: consome mu ... A ociosidade é semelhante à ferrugem: consome muito mais do que o uso e o trabalho.

O provérbio alerta que a inatividade, a falta de ocupação ou de disciplina desgasta pessoas, hábitos e capacidades mais do que o próprio trabalho ou uso regular.

Versão neutra

A inatividade pode deteriorar capacidades e hábitos mais do que o exercício regular do trabalho.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em contextos em que se quer sublinhar a importância da ocupação regular, disciplina ou prática contínua — por exemplo, educação, formação profissional ou manutenção. Evite em situações de doença, luto ou desemprego involuntário.
  • O provérbio é ofensivo?
    Pode ser percebido como julgador se aplicado diretamente a alguém que esteja inativo por razões válidas. Usado de forma geral, é uma advertência moral e cultural, não uma acusação específica.
  • Qual é a diferença entre ociosidade e descanso?
    Ociosidade refere-se à inatividade prolongada que leva à perda de aptidões ou à estagnação; descanso é uma pausa deliberada e recuperadora. O provérbio critica a primeira, não o descanso necessário.
  • Como aplicar este provérbio hoje em dia?
    Usar como lembrete para manter práticas regulares (estudo, treino, manutenção) e para equilibrar ocupação produtiva com tempos de descanso, evitando moralizar situações complexas.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir contra a preguiça e a inércia, sobretudo quando a inatividade leva à perda de aptidões, motivação ou ordem.
  • Tom discursivo: frequentemente moralizador; adequado em contextos educativos, profissionais ou conversas sobre responsabilidade pessoal.
  • Evitar usar como crítica direta quando a pessoa precisa de descanso, tratamento médico ou está temporariamente impedida de trabalhar — pode ser insensível.
  • Em textos formais funciona bem como comentário geral; em registo coloquial pode soar proverbial e enfático.

Exemplos

  • Depois de meses sem praticar o piano, ela percebeu na prática que 'a ociosidade é semelhante à ferrugem: consome muito mais do que o uso e o trabalho' — os dedos já não tinham a mesma destreza.
  • O professor recordou o provérbio para incentivar os alunos: em vez de adiarem o estudo, façam pequenas tarefas diárias, porque a ociosidade enfraquece competências.
  • Numa reunião operacional, o responsável referiu-se ao ditado para justificar rotinas de manutenção: deixar maquinaria parada provoca mais problemas do que o uso regular.

Variações Sinónimos

  • A ociosidade é mãe de todos os vícios.
  • O ócio é inimigo da habilidade.
  • Quem nada faz, tudo perde.
  • A preguiça rouba o talento.

Relacionados

  • Quem não trabalha não come.
  • A prática leva à perfeição.
  • Melhor um dia de trabalho que cem de inação.

Contrapontos

  • Descanso e ócio criativo podem ser necessários para recuperação mental e para estimular a criatividade; nem toda inatividade é prejudicial.
  • O excesso de trabalho também causa desgaste físico e psicológico; a ideia de que só o trabalho preserva é incompleta.
  • Contextos sociais e económicos (desemprego estrutural, doença) tornam inadequada uma leitura moralizante da ociosidade.

Equivalentes

  • inglês
    Idleness is like rust; it consumes more than labor wears away.
  • espanhol
    La ociosidad es como el óxido: consume más que el uso y el trabajo.
  • francês
    L'oisiveté est semblable à la rouille : elle consume davantage que l'usage et le travail.