A ociosidade até no ferro cria ferrugem.

A inatividade provoca degradação — até algo resistente como o ferro se estraga quando não é usado ou cuidado.

Versão neutra

A falta de uso faz deteriorar até o ferro.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar alguém sobre os efeitos negativos da inactividade, seja em máquinas, competências ou hábitos, ou para recomendar manutenção e prática regulares.
O provérbio é literal ou metafórico?
Ambos: literalmente, o ferro enferruja se não for cuidado; metaforicamente, aplica‑se a habilidades e relações que se degradam sem uso ou atenção.
Existem situações em que a ociosidade não é prejudicial?
Sim. O descanso e a paragem controlada podem ser necessários para recuperação, conservação e eficiência. O provérbio refere‑se sobretudo ao abandono prolongado sem manutenção.

Usa‑se para advertir contra a passividade: tanto objectos como capacidades humanas perdem qualidade sem uso ou manutenção.
Aplicável a contextos práticos (máquinas, ferramentas, imóveis) e simbólicos (habilidades, relações, hábitos).
Tom e registo: popular e didáctico; funciona bem como conselho, advertência ou justificação para manutenção e prática regular.

Se não pratica diariamente, a sua técnica de piano vai piorar — a ociosidade até no ferro cria ferrugem; treine ao menos meia hora por dia.
Não deixe as bicicletas encostadas na garagem: mesmo as melhores peças envelhecem sem cuidado; a ociosidade até no ferro cria ferrugem.

O descanso é necessário para recuperar forças e evitar erros — nem toda inactividade é prejudicial.
Há situações em que poupar recursos e não sobreusar um objecto é a melhor estratégia.