A pão de quinze dias, fome de três semanas.

A pão de quinze dias, fome de três semanas.
 ... A pão de quinze dias, fome de três semanas.

Alerta que provisões ou medidas insuficientes a curto prazo conduzem a carências mais longas; critica a falta de planeamento e previsibilidade.

Versão neutra

Ter provisões apenas para quinze dias pode não ser suficiente e provocar carências durante semanas seguintes.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que medidas ou reservas curtas e insuficientes podem resultar em carência prolongada; é um aviso contra a falta de planeamento.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Quando se quer criticar ou alertar para decisões de curto alcance que não resolvem problemas a médio ou longo prazo, especialmente em finanças, gestão ou provisões.
  • É um provérbio literal sobre alimento?
    Pode ser usado literalmente, mas na maioria das vezes é figurado e aplicada a recursos, políticas ou projetos mal planeados.

Notas de uso

  • Empregado tanto em sentido literal (escassez de alimentos) como figurado (recursos financeiros, materiais ou políticas insuficientes).
  • Registo: popular e proverbial; adequado em conversas informais e textos sobre planeamento, economia doméstica ou gestão de recursos.
  • Usa-se para criticar decisões de curto prazo que não resolvem problemas estruturais.
  • Não é uma expressão de data específica — a referência a 'quinze dias' e 'três semanas' é hiperbólica e serve para realçar a desproporção.

Exemplos

  • Se gastarmos agora todas as reservas na festa, depois ficamos sem nada — a pão de quinze dias, fome de três semanas.
  • A direção cortou os fundos do projeto sem planear alternativas; a pão de quinze dias, fome de três semanas: faltaram equipamentos quando a procura aumentou.
  • Fazer apenas um pequeno empréstimo para tapar um buraco não resolve o problema estrutural: a pão de quinze dias, fome de três semanas.

Variações Sinónimos

  • Pan para hoy, hambre para mañana (variante em espanhol, usada por semelhança de sentido)
  • Quem vive ao dia, passa necessidade
  • Quem não faz provisões, passa necessidade

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Quem poupa sempre tem
  • Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje (no sentido do planeamento)

Contrapontos

  • Quem não arrisca não petisca — valoriza o risco e a oportunidade imediata em vez da aversão à escassez.
  • Cada caso é diferente — circunstâncias extraordinárias podem justificar soluções temporárias mesmo que insuficientes a longo prazo.

Equivalentes

  • Inglês
    Living hand to mouth; short-term fixes can cause longer shortages.
  • Espanhol
    Pan para hoy, hambre para mañana.
  • Francês
    Du pain pour aujourd'hui, faim pour demain (equivalente aproximado).
  • Alemão
    Brot für heute, Hunger für morgen (equivalente aproximado).