A perda do que não sei, nunca perda o chamarei.

A perda do que não sei, nunca perda o chamarei.
 ... A perda do que não sei, nunca perda o chamarei.

Não se pode considerar perda aquilo cuja existência se desconhecia; não vale a pena lamentar o que não se sabia ter.

Versão neutra

Não posso chamar de perda algo cuja existência eu desconhecia.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use-o para indicar que não há razão para lamentar algo cuja existência era desconhecida ou irrelevante para si.
  • Este provérbio tem origem conhecida?
    A origem é desconhecida; parece integrar o folclore popular e a sabedoria oral sem autoria atribuída.
  • Pode ser considerado insensível?
    Sim — se aplicado a alguém que só agora descobriu uma perda, pode minimizar a dor dessa pessoa. Use com cuidado.
  • Há situações em que o provérbio não se aplica?
    Sim. Em assuntos legais, financeiros ou quando a ignorância foi induzida por outrem, a noção de 'não perda' pode não ser válida.

Notas de uso

  • Usa-se para justificar a ausência de lamento por algo que não se sabia possuir.
  • Aplicável a bens materiais, oportunidades, ou relações de que se ignorava a existência.
  • Tom neutro; pode soar insensível se usado diante de alguém que descobriu uma perda posterior.
  • Não é absoluto: em contextos legais ou éticos, a ignorância pode não eximir responsabilidades.

Exemplos

  • Quando descobriu que o documento já estava arquivado e nunca lhe pertenceu, disse: «A perda do que não sei, nunca perda o chamarei.»
  • Ela não se lamentou pela promoção que nunca chegou a saber existir; para ela, não era perda: a perda do que não sei, nunca perda o chamarei.
  • Ao saber que não fez parte de certos planos, concluiu que não sofreria pela ausência do que não chegou a conhecer.

Variações Sinónimos

  • Não é perda aquilo que não se sabe possuir.
  • Não chores pelo que nunca chegaste a ter.
  • Quem não sabe o que perdeu, não sofre a perda.

Relacionados

  • Não chores sobre o leite derramado (diferença: lamento por algo conhecido).
  • Águas passadas não movem moinhos (sobre não insistir no passado).
  • O que não se sabe não faz falta (variação de sentido próximo).

Contrapontos

  • Ignorar uma perda não equivale a anulá‑la: a descoberta posterior pode causar sofrimento.
  • Em contextos legais, a perda existe independentemente do conhecimento do titular.
  • Usar o provérbio para minimizar a dor de outrem pode ser insensível e injustificado.

Equivalentes

  • Inglês
    You can't miss what you never had.
  • Espanhol
    No puedes echar de menos algo que nunca tuviste.
  • Francês
    On ne peut pas regretter ce qu'on n'a jamais eu.
  • Alemão
    Was man nie besessen hat, kann man nicht verlieren.