A pergunta insolente, resposta valente.

Sugere que uma pergunta feita com insolência ou provocação merece uma resposta enérgica ou à altura.

Versão neutra

Pergunta insolente pede resposta à altura.

Este provérbio autoriza insultos de retorno?
Não. O provérbio justifica respostas firmes ou assertivas, não a devolução de insultos, ameaças ou violência.
Posso usar este provérbio num ambiente profissional?
Com cautela. Em ambientes profissionais é preferível uma resposta assertiva, formal e documentada em vez de uma contra‑provocação.
Significa que devemos sempre responder quando provocados?
Não necessariamente. Às vezes a resposta mais adequada é não reagir, procurar mediação ou usar meios formais.

Usa-se quando alguém faz uma pergunta provocatória, esperando que a outra parte reaja com firmeza.
Funciona como justificativa cultural para respostas diretas, mas não legitima insultos físicos ou perseguição.
É mais comum em contextos informais; em ambientes profissionais e jurídicos convém evitar responder com agressividade.
Implica reciprocidade: a forma da pergunta condiciona a forma da resposta.

Na reunião, o colega lançou uma pergunta carregada de sarcasmo; ela respondeu com calma, mas de forma firme: «A pergunta insolente, resposta valente», e claros factos que desarmaram a provocação.
Quando o vizinho lhe perguntou de maneira ofensiva porque tinha estacionado ali, respondeu de forma direta e respeitosa: «Não costumo responder a insultos, mas posso explicar». Aqui escolheu uma resposta valente sem descer ao mesmo tom.

Responder com violência verbal ou física não é justificável; o provérbio refere-se a resposta firme, não a agressão.
Em contextos institucionais (escola, local de trabalho, tribunal) é preferível uma resposta assertiva e controlada ou recorrer a canais formais.
Responder impulsivamente pode escalar o conflito e ter consequências legais ou profissionais; ponderar sempre antes de reagir.