A prosperidade dos maus nunca durou muito

A prosperidade dos maus nunca durou muito.
 ... A prosperidade dos maus nunca durou muito.

Ganhos ou sucesso obtidos por meios injustos ou imorais tendem a ser temporários.

Versão neutra

A prosperidade dos injustos tende a ser passageira.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em reflexões morais, comentários sobre casos de enriquecimento ilícito ou quando se discute a justiça e as consequências de ações imorais. Evite‑o como acusação direta sem provas.
  • O provérbio é sempre verdadeiro?
    Não universalmente. É uma generalização moral: em muitos casos a prosperidade injusta será temporária, mas há exceções quando impunidade, conivência ou estruturas económicas permitem que dure.
  • Existe uma origem histórica conhecida?
    Não há fonte única identificada; a ideia é antiga e aparece em várias tradições religiosas e literárias que criticam o sucesso obtido por meios injustos.
  • Como dizer a mesma ideia de forma mais neutra?
    Pode usar 'A prosperidade dos injustos tende a ser passageira' para um registo menos moralista e mais descritivo.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar situações em que alguém prospera por práticas desonestas ou prejudiciais.
  • É um juízo moral e generalizador: conveniente em reflexões sobre justiça, menos adequado como acusação direta sem provas.
  • Tomar o provérbio literalmente como regra experimental pode ignorar casos de impunidade ou estruturas sistémicas que mantêm a prosperidade injusta.
  • Registo: informal a neutro; adequado em textos de opinião, conversas e discursos morais.

Exemplos

  • Quando se soube que os lucros tinham vindo de negócios obscuros, a empresa perdeu clientes e o sucesso mostrou‑se efémero — a prosperidade dos maus nunca durou muito.
  • No pequeno município, o político que enriqueceu com subornos acabou por ser investigado e perder o cargo; muitos comentaram que a prosperidade dos maus nunca durou muito.
  • Mesmo quando o grupo criminoso parecia intocável, alterações na lei e vigilância mantiveram‑nos sob pressão — a sua prosperidade revelou‑se passageira.

Variações Sinónimos

  • A fortuna dos perversos é passageira.
  • Os maus não prosperam por muito tempo.
  • A sorte dos injustos não dura.
  • A riqueza mal adquirida não permanece.

Relacionados

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Quem mal faz, mal acaba.
  • A justiça tarda, mas chega.

Contrapontos

  • Existem muitos exemplos históricos em que pessoas ou grupos agiram injustamente e mantiveram riqueza e poder durante longos períodos devido a falhas institucionais.
  • O provérbio exprime uma expectativa moral; não é uma lei causal verificável em todos os casos.
  • Usar o provérbio para justificar passividade perante injustiças pode minimizar a necessidade de ação cívica e reformas.

Equivalentes

  • Inglês
    The prosperity of the wicked does not last long.
  • Espanhol
    La prosperidad de los malos no dura mucho.
  • Francês
    La prospérité des méchants ne dure jamais longtemps.
  • Latim
    Prosperitas impiorum brevis est.