À raposa dormente, nada lhe cai na barriga.

Sem iniciativa ou esforço, não se obtêm resultados.

Versão neutra

Quem não age, nada ganha.

Faqs

• Qual é a mensagem principal deste provérbio?
  Que a inação ou a preguiça impede a obtenção de benefícios; para conseguir resultados é necessário agir e esforçar‑se.
• É adequado usar este provérbio em contexto profissional?
  Pode ser usado para incentivar iniciativa, mas convém avaliar o tom e as circunstâncias para não parecer acusatório ou insensível.
• O provérbio implica que o esforço garante sucesso?
  Não necessariamente; transmite a ideia de que sem esforço não há resultados, mas não garante que o esforço seja sempre suficiente devido a outros fatores externos.
• Tem origem conhecida?
  A origem específica é desconhecida; trata‑se de um ditado popular de raiz rural baseado na observação da natureza e do trabalho.

Notas de uso

• Utilizado para advertir alguém que não age e assim perde oportunidades.
• Aparece frequentemente em contextos de trabalho, estudo ou projeto pessoal para incentivar proatividade.
• Pode ser dito de forma paternalista ou crítica; o registo varia conforme o interlocutor.
• Não tem em conta fatores externos que possam impedir o sucesso mesmo com esforço (desigualdades, falta de recursos).
• Adequado para frases curtas e conselhos diretos; menos apropriado em contextos sensíveis onde culpabilizar não ajuda.

Exemplos

• O chefe disse-lhe que se queria promoção tinha de mostrar resultados: «À raposa dormente, nada lhe cai na barriga.»
• Se esperas que as oportunidades cheguem sem procurares, não irão surgir — à raposa dormente, nada lhe cai na barriga.
• Depois de meses sem enviar candidaturas, lembrou-se do ditado: quem não age não obtém nada; à raposa dormente, nada lhe cai na barriga.

Variações Sinónimos

• A raposa que dorme não apanha a presa.
• Quem não trabalha, não come.
• Quem não arrisca, não petisca.
• Quem não age, nada ganha.

Relacionados

• Quem semeia colhe.
• Quem não arrisca, não petisca.
• O que não é pedido, não é dado.

Contrapontos

• Descanso e recuperação são necessários; dormir ou pausar não é sempre sinónimo de preguiça.
• Nem sempre o mérito ou o esforço garantem resultados; fatores sociais, económicos ou de oportunidade influenciam o sucesso.
• Usar o provérbio para culpar alguém pode ignorar circunstâncias reais (saúde, responsabilidades familiares, desemprego estrutural).

Equivalentes

• Inglês
  You snooze, you lose.
• Inglês (mais formal)
  Those who do nothing achieve nothing.
• Francês
  Qui ne tente rien n'a rien.
• Espanhol
  El que no trabaja, no come.