A razão afasta o medo

A utilização do raciocínio e do conhecimento reduz ou clarifica receios, tornando-os menos dominadores.

Versão neutra

O raciocínio reduz o medo

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em situações em que informação, lógica ou explicação clara podem reduzir receios infundados ou explicar riscos reais de forma a diminuir a ansiedade.
Significa isto que sentimentos não importam?
Não. O provérbio valoriza a razão como ferramenta para mitigar medo, mas não invalida emoções nem substitui cuidados terapêuticos quando o medo tem causas profundas.
É sempre verdadeiro que a razão afasta o medo?
Não sempre. A razão ajuda em muitos casos, mas há medos de origem biológica, emocional ou traumática que exigem abordagens complementares (psicológicas, médicas ou práticas).

Usado para encorajar a análise lógica frente a medos irracionais ou exagerados.
Aparece em contextos educativos, científicos e de tomada de decisão para promover informação sobre emoção.
Não implica que a razão resolva todas as formas de medo — fobias, traumas ou reações instintivas podem exigir outras abordagens.
Pode ser invocado de forma laudatória (ex.: defender o pensamento crítico) ou como crítica (menosprezar sentimentos legítimos).

Antes da cirurgia explicaram-lhe os riscos de forma clara; a razão afastou o medo e ela sentiu-se mais tranquila.
Num debate sobre segurança, a apresentação de dados concretos afastou o medo do público em relação a supostos riscos.
Quando estudou o assunto a fundo, percebeu que muitos dos seus receios eram infundados — a razão pôs fim à ansiedade desnecessária.
Um bom plano e informação precisa ajudam a que, em vez de pânico, haja ações ponderadas: a razão afasta o medo.

Nem todos os receios são elimináveis pela razão; traumas e fobias podem requerer terapia ou intervenção clínica.
Em situações de perigo real, o medo pode ter um papel protetor e levar a ações que salvam vidas.
Apelar apenas à razão pode invalidar ou minimizar emoções legítimas de quem sofre.