A sã política é filha da razão e da moral.

Afirma que uma política equilibrada e legítima deve assentar na razão (julgar pelo bem comum e argumentos racionais) e na moral (princípios éticos).

Versão neutra

Boa política apoia-se na razão e na moral.

O que significa 'sã' neste provérbio?
'Sã' refere-se a 'saudável' ou 'equilibrada' — isto é, uma política que promove bem-estar e justiça, não danosa ou corrupta.
Posso usar este provérbio fora do contexto político?
Sim. Pode aplicar-se a qualquer decisão colectiva ou institucional que deva combinar análise racional e princípios éticos, como gestão empresarial ou governança associativa.
É um enunciado descritivo ou normativo?
É normativo: propõe um ideal sobre como a política deveria ser, defendendo que a razão e a moral devem orientar as decisões públicas.

Registo: formal/tradicional; adequado a textos de reflexão cívica, ensaios e discursos sobre governação.
Aplicação: usa-se para defender que decisões públicas devem combinar análise racional e princípios éticos, não apenas interesses imediatos ou tácticas partidárias.
Aviso: é uma máxima normativa — prescreve como a política deveria actuar, não descreve necessariamente a prática usual.

Num debate sobre transparência, o professor lembrou: «A sã política é filha da razão e da moral», e defendeu leis que combinassem evidência e princípios éticos.
Ao propor a revisão fiscal, a vereadora afirmou que a proposta seguiria o princípio de que «boa política nasce da razão e da moral», justificando medidas racionais e socialmente justas.
Numa reunião de conselho, aplicou-se o provérbio para insistir que a decisão estratégica deveria respeitar tanto os factos como as normas éticas.