Nem sempre o que é legal, é moral.

Afirma que algo pode ser permitido por lei sem ser considerado correcto ou justo do ponto de vista ético.

Versão neutra

Algo permitido por lei pode ainda assim ser considerado eticamente inaceitável.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que a conformidade com a lei não garante que uma ação seja eticamente correcta; há actos legais que muitos consideram imorais.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer salientar a diferença entre o que a lei permite e o que a ética exige, por exemplo em debates sobre políticas, negócios ou conduta pessoal.
Este provérbio sugere que devemos ignorar as leis?
Não. Destaca a necessidade de reflexão ética adicional; a maioria dos argumentos indicam procurar mudar leis injustas por meios legítimos em vez de as violar indiscriminadamente.
Como aplicar isto em situações práticas?
Avalie consequências, princípios e responsabilidades além da legalidade formal; se uma prática for legal mas causar dano injustificado, pode ser necessária reformulação ética ou legal.

Usa-se para distinguir conformidade legal de avaliação ética; adequado em debates sobre justiça, políticas públicas e conduta empresarial.
Não é uma condenação automática: serve para alertar para a necessidade de reflexão moral além da legalidade.
Evitar usar como acusação definitiva sem apresentar argumentos ou evidências; em contextos formais, exemplificar com casos concretos.

Uma empresa pode usar lacunas fiscais legais para reduzir impostos; isso é legal, mas muitos consideram imoral por reduzir recursos para serviços públicos.
Durante a história, regimes implementaram políticas legais que hoje são vistas como moralmente condenáveis; o facto de terem sido legais não as torna éticas.
Alguém pode interpretar a decisão de não ajudar um estranho em perigo como legal (por ausência de obrigação), mas moralmente censurável.

As leis refletem, muitas vezes, valores morais partilhados pela sociedade; sem leis, a ordem social e os direitos ficam vulneráveis.
A legalidade fornece critérios objectivos e previsíveis para regular comportamentos; confiar apenas na moralidade pessoal pode gerar arbitrariedade.
Mudanças morais concentradas em ações individuais podem ser limitadas; a pressão por mudança legal é um meio legítimo de corrigir injustiças.