A sorte protege os ousados.

Sugere que que toma iniciativas e corre riscos tem maior probabilidade de obter sucesso ou benefíciar de oportunidades inesperadas.

Versão neutra

A sorte tende a favorecer quem age com coragem e iniciativa.

Este provérbio encoraja a correr riscos sem pensar?
Não; o provérbio valoriza a iniciativa e a coragem, mas não é uma autorização para a imprudência. A interpretação prática recomenda avaliar riscos e preparar-se antes de agir.
Qual é a origem desta expressão?
É uma adaptação de um aforismo latino antigo — 'Fortes fortuna adiuvat' — usado desde a Roma clássica e presente em numerosas tradições europeias.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos de motivação, empreendedorismo, desporto ou decisões onde uma ação corajosa, após ponderação, pode criar oportunidades. Deve evitar‑se em situações com riscos éticos ou de segurança para terceiros.
Existe alternativa que enfatize mais o preparo do que a sorte?
Sim. Provérbios como 'Deus ajuda quem cedo madruga' ou 'A sorte é para quem se prepara' colocam mais ênfase no trabalho e preparação do que na mera ousadia.

Usa-se para encorajar ação e iniciativa, sobretudo quando existe um risco calculado.
Tomar isto literalmente pode justificar decisões temerárias; o provérbio refere-se sobretudo a riscos ponderados, não à imprudência.
Registo: coloquial a neutro. Frequente em linguagem motivacional, empresarial e desportiva.
Contextos em que é menos apropriado: situações que envolvem risco de danos a terceiros ou decisões que exigem precauções legais/éticas.

Antes de lançar a startup, Miguel lembrou-se do ditado: «A sorte protege os ousados» e decidiu avançar com o investimento após analisar os riscos.
Num jogo apertado, a capitã trocou o jogador e, citando o provérbio, explicou que às vezes é preciso ousar para ganhar.
Ao receber uma oportunidade de trabalhar no estrangeiro, ela pensou que 'a sorte protege os ousados' e aceitou, mesmo sabendo dos desafios.