A última das vaidades do homem é o epitáfio.

Diz que a preocupação com a imagem que se deixa aos outros persiste até à inscrição tumular: o epitáfio é a manifestação final da vaidade humana.

Versão neutra

O epitáfio é a última vaidade humana.

O que é um epitáfio?
Um epitáfio é uma inscrição colocada numa lápide ou túmulo para assinalar a vida, a morte ou as qualidades de uma pessoa falecida.
Por que se considera um epitáfio uma 'vaidade'?
Porque muitas inscrições procuram moldar a memória pública do falecido — destacando feitos, virtudes ou títulos — o que pode ser visto como uma preocupação com a imagem que se deixa.
Posso usar este provérbio numa conversa sobre sepulturas?
Sim, mas com prudência. Em contextos académicos ou críticos é apropriado; em luto recente pode ser insensível.
Há exemplos históricos deste fenómeno?
Sim: monumentos e epitáfios grandiosos em cemitérios históricos frequentemente reflectem esforços de famílias ou estados para assegurar uma memória favorável.

Usa-se para criticar a preocupação com a reputação póstuma ou com a memória social depois da morte.
A frase funciona bem em textos reflexivos sobre legado, memória e ritual funerário.
Evitar empregá-la numa situação de luto recente: pode ser interpretada como insensível.
Serve para contrastar vaidade pública com humildade íntima — por exemplo, ao discutir inscrições que exageram feitos.
Pode ser citada em debates sobre tradições fúnebres, historiografia e cultura material (túmulos, monumentos).

No ensaio sobre memoria coletiva, concluiu: «A última das vaidades do homem é o epitáfio» — apontando como até a morte pode ser usada para autopromoção.
Ao ver as inscrições grandiloquentes num cemitério histórico, comentou-se que «a última das vaidades do homem é o epitáfio», numa crítica à ostentação póstuma.

Nem todo epitáfio é vaidoso: muitos são expressões de afeto, consolo ou breves testemunhos factuais.
Em algumas culturas o epitáfio tem valor religioso ou comunitário, não apenas individual e vaidoso.
Algumas pessoas optam por epitáfios modestos ou pela ausência de inscrição, recusando a 'vaidade' póstuma.
Considerar o epitáfio apenas como vaidade ignora o papel social das inscrições na preservação da memória histórica.