A velhice descobre os erros da mocidade.

Com o passar do tempo e com a experiência, tornam‑se evidentes os erros cometidos na juventude.

Versão neutra

Com a idade, tornam‑se evidentes os erros cometidos na juventude.

Significa que todas as pessoas se arrependem com a idade?
Não. O provérbio refere‑se sobretudo à mudança de perspectiva que a experiência e a reflexão trazem; algumas pessoas reconhecem e mudam, outras mantêm as mesmas atitudes.
Posso usar este provérbio para advertir jovens?
Sim, pode servir como aviso prudencial, mas use‑o com cuidado para não soar moralizador ou determinista — nem todos os erros são inevitáveis nem toda experiência corrige automaticamente escolhas passadas.
É um provérbio negativo sobre a juventude?
É mais uma observação sobre percepção temporal do erro do que uma condenação da juventude; destaca que a maturidade proporciona outra leitura das acções passadas.

Usa‑se para comentar que a experiência e a reflexão trazidas pela idade revelam decisões ou comportamentos que, quando mais novos, não foram percebidos como errados.
Tem tom observacional e, por vezes, moralizante: pode servir tanto para consolar (erro humano) como para advertir os jovens a considerarem as consequências das suas ações.
Não implica que todos se arrependam — indica sobretudo que a perceção sobre essas ações muda com a idade.
Pode empregar‑se numa conversa pessoal, em comentários históricos ou em análises sobre escolhas de vida (carreira, relacionamentos, finanças).

Depois de alguns anos a cuidar da saúde, João dizia que a velhice lhe tinha mostrado os erros da mocidade, como negligenciar consultas médicas e alimentação.
Ao rever as escolhas políticas da sua carreira, o ex‑governante comentou: «A velhice descobre os erros da mocidade», referindo‑se às decisões que então pareciam aceitáveis.
Maria avisou o filho: «Aprende com os outros; a velhice costuma mostrar o que foi mal feito na juventude», usando o provérbio como conselho prudencial.

Nem todas as pessoas mudam de opinião com a idade; algumas mantêm as mesmas convicções.
Nem todos os erros da juventude são reconhecidos mais tarde — alguns passam despercebidos ou são reinterpretados positivamente.
A juventude também pode tomar decisões correctas e ousadas que a velhice não teria coragem de tomar; nem tudo o que a idade considera erro foi necessariamente mau.