Afastamento, esquecimento.
Expressa a ideia de que o distanciamento — físico ou emocional — tende a provocar o esquecimento ou perda de interesse.
Versão neutra
Quando algo ou alguém se afasta, tende a ser esquecido.
Faqs
- Este provérbio é sempre verdadeiro?
Não. Expressa uma tendência geral: o afastamento costuma reduzir a presença na memória, mas fatores como intensidade emocional, contacto regular e recordações significativas podem contrariar esse efeito. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se descreve a perda de atenção ou lembrança devido à distância ou falta de contacto — em relações pessoais, na gestão de documentação ou na manutenção de projectos.
Notas de uso
- Usa‑se para justificar por que pessoas, lembranças ou assuntos deixam de ser lembrados com o passar do tempo.
- Aplica‑se tanto a relações pessoais como a assuntos profissionais ou objetos colocados fora de vista.
- Não é uma regra absoluta: a intensidade das ligações e o contacto regular podem contrariar o efeito.
- Tom neutro; pode ter conotação crítica quando usado para censurar falta de atenção ou cuidado.
Exemplos
- Depois de mudar de país, passou meses sem notícias dos colegas — o afastamento trouxe esquecimento.
- Se deixarmos os relatórios antigos arquivados sem referência, o seu conteúdo acaba por ser esquecido.
Variações Sinónimos
- Longe dos olhos, longe do coração.
- O que não se vê esquece‑se.
- Ausência gera esquecimento.
Relacionados
- Quem não é visto não é lembrado.
- Com o tempo tudo se esquece.
- O tempo apaga as recordações.
Contrapontos
- Em algumas relações, a ausência aprofunda a saudade e reforça a lembrança.
- A tecnologia e o contacto regular podem impedir que o afastamento se transforme em esquecimento.
- Recordações marcantes ou traumas raramente desaparecem apenas por afastamento.
Equivalentes
- Inglês
Out of sight, out of mind. - Espanhol
Ojos que no ven, corazón que no siente. - Francês
Loin des yeux, loin du cœur.