Antes nada fazer do que fazer nadas

Antes nada fazer do que fazer nadas.

É preferível não agir do que realizar ações inúteis, mal concebidas ou que não produzem resultado.

Versão neutra

É melhor não fazer nada do que fazer coisas inúteis.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para criticar ou aconselhar quando uma acção proposta parece inútil, precipitada ou contraproducente. Aplica-se em contextos profissionais e pessoais onde a eficácia e o propósito são fundamentais.
Este provérbio desencoraja a iniciativa?
Não necessariamente. A ideia é preferir a acção útil à acção vazia. Incentiva a ponderação e o planeamento, não a inércia absoluta.
Como o aplicar em contexto profissional?
Antes de lançar uma tarefa, avaliar custos e benefícios. Se a intervenção não resolve o problema ou cria mais trabalho, é melhor adiar, replanear ou não a fazer.

Expressa preferência pela contenção ou pela espera quando a ação corre o risco de ser inútil.
Usa-se para criticar trabalhos feitos de forma apressada, sem planeamento ou sem propósito claro.
Não invalida a iniciativa em geral; refere-se especificamente a actos sem utilidade ou que pioram a situação.

O conselho foi acolhido: em vez de improvisarem uma solução perigosa, optaram por parar; afinal, 'antes nada fazer do que fazer nadas'.
Quando o orçamento era curto, preferiram adiar o projecto em vez de o lançar mal feito — antes nada fazer do que fazer nadas.

Mais vale prevenir do que remediar (ênfase na prevenção em vez de remediar erros)
Quem muito quer, pouco alcança (advertência contra acções desmedidas que dão pouco resultado)
Antes o remédio certo do que muitos remédios errados (priorizar a eficácia)