É grande fadiga não fazer nada.

É grande fadiga não fazer nada.
 ... É grande fadiga não fazer nada.

A inação ou a passividade podem ser tão desgastantes quanto a atividade; ficar parado pode gerar ansiedade, esforço mental ou necessidade de auto‑controlo.

Versão neutra

A inação também cansa.

Faqs

  • A que se refere exactamente este provérbio?
    Refere‑se ao facto de que a inação, a procrastinação ou a preocupação passiva podem consumir energia emocional e mental, tornando‑se cansativas.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em conversas informais ou textos reflexivos para apontar os custos da ociosidade ou incentivar a acção. Evite‑o em situações que envolvam saúde mental ou incapacidade.
  • É ofensivo chamar alguém preguiçoso com este provérbio?
    Pode ser percebido como crítica. Use com tato, porque para algumas pessoas a inatividade não é uma escolha voluntária.
  • O provérbio contradiz a ideia de descanso útil?
    Não necessariamente. O provérbio alude à inação estéril; o descanso deliberado e recuperador tem valor e não deve ser confundido com 'não fazer nada' improdutivo.

Notas de uso

  • Usa‑se como observação moral ou prática sobre os efeitos negativos da ociosidade e da procrastinação.
  • Registo: provérbio de uso coloquial e literário; tom geralmente admonitório ou reflexivo.
  • Contextos: conselho, crítica leve, reflexão sobre produtividade e bem‑estar.
  • Cautela: não deve ser usado para estigmatizar pessoas com problemas de saúde mental ou limitações físicas, onde a inatividade não é uma escolha.

Exemplos

  • Depois de semanas a adiar as tarefas, ela sentia uma ansiedade constante — é grande fadiga não fazer nada, disse‑lhe o chefe ao incentivá‑la a começar.
  • Quando passa o dia a ruminar problemas sem agir, percebe‑se que a inação consome energia: é grande fadiga não fazer nada.

Variações Sinónimos

  • É cansativo não fazer nada.
  • A inação consome mais do que parece.
  • Fazer nada também dá trabalho.

Relacionados

  • Ocioso, preguiçoso e desocupado
  • O ócio é a mãe de todos os vícios
  • Quem não trabalha não tem recompensa

Contrapontos

  • Descansar e recuperar energias não é o mesmo que 'não fazer nada' improdutivo; o repouso é necessário para a saúde física e mental.
  • Em certas condições (depressão, doença crónica) a inatividade não é voluntária e o provérbio pode ser inadequado ou insensível.
  • Algumas filosofias valorizam a contemplação e o ócio criativo, onde aparente 'nada fazer' tem valor.

Equivalentes

  • inglês
    Doing nothing is hard work.
  • espanhol
    Es gran cansancio no hacer nada.
  • francês
    C'est un grand travail que de ne rien faire.
  • alemão
    Nichts tun ist harte Arbeit.
  • italiano
    È una grande fatica non fare niente.