Ao gato, por ladrão, não lhe dês de mão

Ao gato, por ladrão, não lhe dês de mão.
 ... Ao gato, por ladrão, não lhe dês de mão.

Não acuses nem entregues alguém à punição com base em mera suspeita; evita julgamentos precipitados.

Versão neutra

Não acuses nem entregues alguém por ladrão apenas com base em suspeitas; espera pelas provas.

Faqs

  • Qual é a ideia principal deste provérbio?
    Que não se deve acusar, punir ou devolver alguém por um crime ou falta apenas com base em suposições; é um apelo à prudência e à verificação dos factos.
  • Quando é apropriado usar este provérbio hoje em dia?
    Quando se quer advertir contra conclusões precipitadas em debates familiares, profissionais ou públicos, em que ainda não existam provas suficientes.
  • Significa isto que nunca se deve agir perante uma suspeita?
    Não. O provérbio recomenda cautela quanto a acusações e punições sem provas, mas não impede medidas razoáveis de protecção, investigação ou prevenção quando há risco ou indícios fortes.

Notas de uso

  • Uso: conselho preventivo contra acusações precipitadas e decisões tomadas sem provas.
  • Registro: popular, usado em linguagem coloquial e em contextos morais ou judiciais informais.
  • Contextos típicos: discussões sobre justiça, rumores, conflitos familiares ou no trabalho em que se pede cautela antes de punir.
  • Tom: aconselhador e cauteloso; não instrui a inação total, mas pede verificar factos antes de agir.

Exemplos

  • Houve rumores de que o empregado tinha levado material, mas o chefe lembrou: "Ao gato, por ladrão, não lhe dês de mão" — investiguem primeiro.
  • Quando apareceram peças desaparecidas em casa, a mãe avisou os filhos para não apontarem o dedo: "Ao gato, por ladrão, não lhe dês de mão."

Variações Sinónimos

  • Não acuses sem provas
  • Não julgues sem ter certeza
  • Não entregues alguém por simples suspeita

Relacionados

  • Primeiro apura, depois julga
  • Não se julga um livro pela capa
  • Antes de acusar, confirma

Contrapontos

  • Em casos de perigo imediato ou risco de fuga, a tomada de precauções pode ser necessária mesmo sem provas completas.
  • Em situações em que há provas circunstanciais fortes, postergar a ação pode causar prejuízo às vítimas.
  • Aplicar completamente o princípio pode ser usado por culpados para atrasar a justiça; é preciso equilíbrio entre cautela e proteção.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't condemn someone without proof / Don't accuse on mere suspicion.
  • Espanhol
    No acuses sin pruebas / No juzgues sin probar.
  • Francês
    Ne condamne pas sans preuves.