O que se faz de mal (ou de bem) volta ao autor; as ações têm consequências e frequentemente recebem resposta no mesmo contexto.
Versão neutra
As ações têm consequências: quem faz mal, geralmente recebe o mesmo em retorno.
Faqs
Quando é apropriado usar este provérbio? É apropriado em contextos coloquiais para comentar situações em que alguém sofre as consequências das próprias ações ou quando se observa reciprocidade em relações humanas.
O provérbio justifica a vingança? Literalmente não determina comportamento; serve para constatar ou avisar sobre a reciprocidade. Usado sem critério, pode ser interpretado como legitimação de retaliação, pelo que convém cautela ética.
Qual a diferença para 'quem semeia ventos, colhe tempestades'? Ambos exprimem a ideia de consequências; 'quem semeia...' é mais geral e literária sobre causa e efeito, enquanto 'aonde as dão, aí se pagam' acentua a resposta direta e muitas vezes imediata no mesmo contexto ou local.
Notas de uso
Uso coloquial e proverbial para indicar reciprocidade ou retaliação.
Frequentemente aplicado a situações em que alguém sofre as consequências das próprias ações.
Pode ser usado de forma preventiva (aviso) ou descritiva (constatação de justiça/retaliação).
Tom e intenção variam: pode justificar vingança quando usado de forma vingativa, ou simplesmente afirmar a ideia de justiça retributiva.
Exemplos
O chefe tratou mal a equipa e, no fim, perdeu a confiança deles — aonde as dão, aí se pagam.
Ela espalhou boatos e acabou ostracizada; como dizem, aonde as dão, aí se pagam.
Variações Sinónimos
Onde as dão, as recebem.
Onde dão, tomam.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Relacionados
Quem semeia vento colhe tempestade
O mundo dá voltas
Cada um colhe o que planta
Contrapontos
Faz o bem sem olhar a quem — enfatiza a prática do bem independentemente de retorno.
A vingança só traz mais mal — posição ética contra retribuição pessoal.