As desventuras são a escola da sabedoria

As dificuldades e infortúnios ensinam lições que, quando reflectidas, conduzem a comportamentos mais sábios.

Versão neutra

As adversidades ensinam-nos a agir com mais sabedoria, desde que delas se retire uma lição.

Significa que devo procurar desventuras para aprender?
Não. O provérbio enfatiza que as dificuldades podem ensinar; não aconselha procurar sofrimento. É preferível aprender por reflexão sobre erros e experiências, e evitar riscos desnecessários.
Posso usar este provérbio para consolar alguém que sofreu uma perda?
Sim, pode ser usado com cautela como forma de consolo, destacando a possibilidade de aprendizagem. Evite-o se a pessoa estiver em luto intenso ou vulnerável, pois pode soar insensível.
Todas as pessoas ficam mais sábias depois de uma adversidade?
Não necessariamente. A aprendizagem depende da capacidade de reflectir sobre a experiência, do contexto e dos recursos disponíveis; em alguns casos, a adversidade agrava vulnerabilidades em vez de gerar sabedoria.

Usa-se para sublinhar que a experiência adversa pode proporcionar aprendizagem prática.
Serve frequentemente de consolo ou conselho depois de um revés (perda de trabalho, fracasso, doença), incentivando a reflexão sobre o acontecimento.
Não implica que o sofrimento seja desejável nem que todos os que sofrem adquiram sabedoria automaticamente — depende da capacidade de reflexão e das circunstâncias.
Registo: neutro a coloquial; adaptável a contextos informais e formais, consoante a formulação.

Depois de perder a empresa, reparou nos próprios erros e mudou a sua forma de gerir; prova de que as desventuras podem ser escola da sabedoria.
Aquele acidente ensinou-lhe a não subestimar riscos; as desventuras foram, para ele, uma escola de sabedoria e prudência.
Quando uma proposta falha, é útil analisá-la com calma: as desventuras são a escola da sabedoria se houver reflexão sobre o que correu mal.

Sofrimento não garante aprendizagem: traumas ou condições adversas podem impedir crescimento e exigir apoio profissional.
Não deve ser usado para justificar negligência ou responsabilizar as vítimas por situações de injustiça estrutural.
Algumas lições exigem recursos (tempo, apoio, educação) que nem todas as pessoas têm, pelo que a máxima pode mascarar desigualdades.