Boi manso, aperreado, arremete.

Indica que mesmo alguém calmo ou tolerante pode reagir de forma forte quando é continuamente provocado ou pressionado.

Versão neutra

Mesmo alguém manso, quando muito atormentado, pode reagir com força.

Qual é a mensagem principal deste provérbio?
Que a paciência tem limites: uma pessoa calma pode reagir de forma enérgica quando é repetidamente provocada ou pressionada.
Posso usar este provérbio para justificar violência?
Não. O provérbio descreve uma reação possível à provocação, mas não legitima agressões. Deve ser usado como aviso sobre os riscos de abusar da paciência alheia, não como desculpa para violência.
Em que contextos é mais apropriado usá-lo?
Em situações em que se pretende advertir alguém para não forçar os limites de outra pessoa — no trabalho, em família ou em debates sociais — especialmente quando a conduta provocadora é persistente.
Tem origem conhecida?
A origem específica não é documentada; trata-se de um provérbio popular de tradição oral que circula em variantes na Península Ibérica.

Usa-se para advertir contra provocar ou abusar da paciência de outrem.
Aplica-se tanto a pessoas como a situações em que a persistência de má conduta leva a uma reação inesperada.
Tomar cuidado para não usar o provérbio como justificação de violência; refere-se à reação perante excesso de provocações.
Funciona em contextos familiares, profissionais ou sociais quando se quer sublinhar limites de tolerância.

No escritório, começaram a sobrecarregar o companheiro com tarefas injustas; lembraram-se do provérbio: boi manso, aperreado, arremete — ele acabou por confrontar o chefe.
Na comunidade, as sucessivas promessas incumpridas irritaram os moradores; o antigo ditado 'boi manso, aperreado, arremete' aplicou-se quando organizaram uma protesto.

Valorizar a paciência e a mediação em vez de procurar provocar uma reação.
Reagir de forma desproporcionada nem sempre é legítimo; existem meios legais e pacíficos para resolver abusos.
Não usar o provérbio para justificar agressões: há diferença entre defesa legítima e excesso.