Bons e maus mantêm a cidade.
Afirma que a cidade (ou comunidade) é composta por pessoas boas e más cuja convivência mista é parte da vida social e da sua dinâmica.
Versão neutra
Pessoas boas e más coexistem e ambas influenciam a vida da cidade.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que uma comunidade é formada por pessoas de condutas variadas e que essa diversidade é parte da sua natureza e funcionamento. - É uma justificação para tolerar o mal?
Não necessariamente; o provérbio descreve uma realidade social, mas não deve ser usado para legitimar comportamentos prejudiciais nem substituir ações que promovam justiça. - Em que contextos se costuma usar?
Em comentários sobre sociedade, política local, segurança e na reflexão sobre a complexidade humana numa comunidade. - Tem uma origem conhecida?
Não é atribuível a uma fonte concreta; trata-se de sabedoria popular que resume observações sobre a convivência humana.
Notas de uso
- Usa-se para comentar a diversidade moral e social numa comunidade.
- Pode servir para aceitar imperfeições coletivas sem idealizar a cidade como perfeita.
- Também é citável em debates sobre ordem pública, segurança e tolerância pragmática.
- Deve ser evitado como justificação para comportamentos prejudiciais ou para naturalizar injustiças.
Exemplos
- Quando discutíamos políticas municipais, ele lembrou que «bons e maus mantêm a cidade» para sublinhar que as medidas têm de contar com todas as realidades sociais.
- Numa conversa sobre segurança, Maria disse que a frase 'bons e maus mantêm a cidade' não é desculpa para a criminalidade, mas reconhece a complexidade da sociedade.
- Na crónica histórica, o autor usou o provérbio para explicar como a pluralidade de condutas contribuiu para o crescimento económico e cultural da cidade.
- Num debate comunitário, alguém citou o provérbio para defender programas de reabilitação em vez de apenas medidas punitivas.
Variações Sinónimos
- Há de tudo na cidade.
- Não há cidade sem gente boa e má.
- O mundo é feito de todos os tipos de gente.
- São as contradições das pessoas que mantêm a vida da cidade.
Relacionados
- Há de tudo no mundo
- Cada terra com os seus usos
- Tudo tem o seu lado bom e mau
Contrapontos
- Pode ser interpretado como uma justificação da passividade face a crimes ou injustiças; não deve servir de desculpa para não agir.
- Normalizar a coexistência de bem e mal não dispensa políticas públicas que reduzam danos e promovam justiça.
- Como afirmação fatalista, pode desencorajar responsabilidade individual e colectiva.
Equivalentes
- inglês
It takes all sorts to make a world. - espanhol
De todo hay en la viña del Señor. - francês
Il faut de tout pour faire un monde.