Incentiva a responsabilidade individual: cada pessoa deve cumprir a sua parte, confiando que, assim, o bem comum será alcançado.
Versão neutra
Cada pessoa deve cumprir as suas responsabilidades; se todos fizerem a sua parte, o benefício será para todos.
Faqs
O que quer dizer exactamente este provérbio? Significa que cada indivíduo deve assumir as suas responsabilidades; se cada pessoa fizer a sua parte, o resultado positivo beneficiar-á o conjunto.
Posso usar este provérbio em ambiente profissional? Sim, é apropriado para incentivar autonomia e iniciativa, mas convém evitar usá‑lo para desculpar falhas de liderança ou falta de recursos.
O provérbio tem uma conotação religiosa? Embora mencione Deus, o sentido prático realça responsabilidade pessoal e confiança no bem comum; a referência religiosa é cultural e pode ser omitida em contextos seculares.
Notas de uso
Tom geral: aconselhador; encoraja iniciativa pessoal e cumprimento de tarefas.
Contextos comuns: trabalho em equipa, participação cívica, gestão doméstica e voluntariado.
Registo: coloquial/tradicional; pode ter tom moralizante dependendo do locutor.
Precaução: não deve ser usado para justificar a ausência de apoio a vulneráveis ou para negar responsabilidades institucionais.
Exemplos
Numa reunião de equipa: “Não podemos esperar que o chefe resolva tudo — cada qual faça por si, que Deus fará por todos.”
Ao organizar uma limpeza de bairro: “Se cada vizinho recolher o seu lixo, a rua ficará limpa — cada qual faça por si, que Deus fará por todos.”
Em casa, quando se distribuem tarefas: “Se cada membro da família fizer a sua parte nas tarefas, a casa fica organizada para todos.”
Comentário crítico: “Este provérbio incentiva o esforço pessoal, mas não deve servir para desresponsabilizar quem realmente precisa de apoio.”
Variações Sinónimos
Cada um faça a sua parte, e tudo correrá bem.
Cada um que faça por si; depois todos serão beneficiados.
Faz a tua parte e o resto seguirá.
Relacionados
Deus ajuda quem cedo madruga.
Ajuda-te, que Deus te ajudará.
Quem tudo quer, tudo perde.
Contrapontos
Pode ser usado para legitimar a ausência de políticas públicas ou apoio social, transferindo toda a responsabilidade para o indivíduo.
Ignora desigualdades estruturais: nem todos têm as mesmas condições para ‘fazer por si’.
Pode reduzir a solidariedade ao nível pessoal, desencorajando ações coletivas organizadas.