Cadeia foi feita para gente.

Afirma que a prisão existe porque há pessoas que cometem crimes, justificando o encarceramento como resposta a actos considerados puníveis.

Versão neutra

As prisões existem para aplicar penas a quem cometeu crimes.

O que significa exactamente este provérbio?
Expressa a ideia de que a existência da prisão se justifica pela existência de pessoas que cometem crimes, servindo como argumento a favor do encarceramento como resposta punitiva.
É um provérbio ofensivo?
Pode ser considerado insensível ou estigmatizante, pois reduz pessoas a 'casos' a punir e ignora contextos de vulnerabilidade ou erro judiciário. Use com cuidado, especialmente em ambientes formais ou ao falar de direitos humanos.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Em conversas informais sobre segurança e crime é comum; evite-a em debates sobre políticas penais, reabilitação ou quando se pretende uma análise equilibrada das causas do crime.
Tem origem histórica documentada?
Não há registo formal da origem; trata-se de uma expressão popular transmitida oralmente.

Registo coloquial e directo; usado frequentemente em conversas sobre crime e punição.
Pode assumir tom justificativo em relação a penas mais severas e medidas punitivas.
Também é usado ironicamente para criticar percepções simplistas da justiça.
Em contextos formais (jurídicos, académicos, políticas públicas) deve-se evitar por ser impreciso e potencialmente estigmatizante.

Quando se discutiu aumentar as penas por agressões, o homem da aldeia resumiu: «Cadeia foi feita para gente.»
Ela usou a expressão de forma irónica: «Cadeia foi feita para gente», para criticar quem defende soluções punitivas sem olhar às causas do crime.
Num debate sobre reabilitação prisional, alguém retrucou: «Cadeia foi feita para gente», mostrando-se a favor de penas duras.

A prisão por si só não resolve as causas sociais do crime (pobreza, exclusão, doença mental).
Enfatiza a punição em detrimento da reabilitação e reinserção social.
Pode estigmatizar indivíduos e comunidades; não respeita necessariamente a presunção de inocência.
Risco de legitimar encarceramento excessivo e violações de direitos humanos.