Chega-te aos bons e sê um deles.
Aconselha a aproximar‑se de pessoas virtuosas para adoptar os seus bons hábitos e comportamentos.
Versão neutra
Aproxima‑te de pessoas virtuosas para aprender e comportar‑te de forma semelhante.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em conselhos sobre escolhas de companhia, educação moral, mentoria e orientação profissional, especialmente quando se pretende realçar a influência social sobre o comportamento. - Este provérbio implica que a pessoa é responsável apenas pela companhia que tem?
Não. O provérbio sublinha a influência da companhia, mas a mudança e a responsabilidade continuam a ser pessoais; aproximar‑se dos bons facilita, mas não substitui o esforço individual. - Pode este provérbio ser considerado moralista ou excludente?
Sim. Se usado para julgar ou excluir pessoas sem considerar contexto, o provérbio pode soar moralista. Deve ser aplicado com sensibilidade e num espírito de encorajamento. - Existe uma origem histórica conhecida?
Não há registo de origem precisa; trata‑se de um ditado de tradição oral comum em comunidades de língua portuguesa.
Notas de uso
- Usado para incentivar a escolha de companhia que favoreça comportamentos positivos.
- Tem tom aconselhador e, por vezes, moralizante; adequado em contextos educativos, familiares e de mentoria.
- Não implica que a simples proximidade substitua esforço pessoal; mudança exige iniciativa própria.
- Pode ser usado tanto de forma direta (conselho) como figurada (observação sobre influência social).
Exemplos
- Se queres melhorar a tua pontualidade, chega‑te aos bons e sê um deles: observa e imita colegas organizados.
- Os pais aconselharam o filho a escolher amigos responsáveis — chega‑te aos bons e sê um deles — para evitar más influências.
- Num ambiente profissional, é útil rodear‑se de quem trabalha bem; isso ajuda a elevar padrões pessoais.
Variações Sinónimos
- Diz‑me com quem andas, dir‑te‑ei quem és.
- Quem com bons se junta, bons se torna.
- A companhia faz o homem.
Relacionados
- Diz‑me com quem andas, dir‑te‑ei quem és.
- A companhia faz o homem.
- Quem semeia ventos, colhe tempestades (contraponto sobre más companhias).
Contrapontos
- A proximidade a pessoas virtuosas não garante mudança sem esforço pessoal; não dispensa responsabilidade individual.
- O provérbio pode ser interpretado como exclusivo ou moralista se usado para julgar ou marginalizar alguém.
- Nem toda influência é positiva: a selecção de companhia deve ser criteriosa e baseada em valores reais, não apenas em aparência.
Equivalentes
- inglês
Go near the good and be one of them (não há equivalente proverbial idêntico; semelhantes: "Tell me who your friends are, and I'll tell you who you are"). - espanhol
Acércate a los buenos y sé uno de ellos (variação direta) / Dime con quién andas y te diré quién eres. - francês
Approche‑toi des gens vertueux et deviens‑en un (não é expressão idiomática corrente, mas transmite o mesmo conselho).