Cidade que parlamenta por pouco se agüenta.

Comunidades ou instituições que se dispersam em negociações e disputas por assuntos insignificantes ficam frágeis e pouco duradouras.

Versão neutra

Cidade que negocia por pouca coisa não se aguenta.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que uma comunidade ou organização que se perde em pequenas negociações e divisões corre o risco de perder coesão e não se manter estável.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer advertir contra dispersão em assuntos secundários — por exemplo em conselhos municipais, reuniões de trabalho ou discussões familiares que atrasam decisões importantes.
É um provérbio ofensivo ou sensível?
Não; é uma advertência de carácter prático sobre gestão e coesão. Deve ser usado com cuidado para não desvalorizar a participação legítima.
Qual é a forma moderna do provérbio?
Forma moderna: «Cidade que negocia por pouca coisa não se aguenta.»

«Parlamenta» aqui significa deliberar, negociar ou discutir; não refere apenas um parlamento formal.
Ortografia arcaica: «agüenta» hoje escreve‑se «aguenta» (sem diéreses).
Usa‑se em contextos de governação local, grupos organizados ou famílias para criticar excesso de barganha ou pequenas cisões que minam a coesão.
Tom proverbail/aconselhador; frequentemente usado como advertência para valorizar prioridades e evitar dispersão em questões menores.

O conselho municipal passou semanas a discutir pormenores de pouca importância; como dizem, "cidade que negocia por pouca coisa não se aguenta" — precisamos de prioridades.
Numa equipa em que cada membro quer impor pequenas mudanças, o projecto atrasa-se; é um caso de 'cidade que parlamenta por pouco se aguenta' — convém decidir o essencial e avançar.

Casa onde muitos mandam, pouco dura.
Quem tudo quer, tudo perde. (semelhante em resultado: dispersão leva à perda)
Mais vale concisão que muita discussão (sentido prático: evitar excessiva deliberação)

Debate e negociação podem fortalecer decisões se abordarem questões essenciais — mais discussão nem sempre é negativa.
Instituições sólidas surgem de processos participativos e transparentes; a solução não é silenciar vozes, mas priorizar e coordenar.
Acordos duradouros exigem ouvi‑los todos; a crítica ao excesso de negociação não invalida a necessidade de negociação justa.