Cifra vai, cifra vem, quem não poupa não tem

Cifra vai, cifra vem, quem não poupa não tem.

Dinheiro entra e sai; quem não guarda uma parte perde a segurança financeira.

Versão neutra

Dinheiro vai, dinheiro vem; quem não poupa fica sem.

O que significa este provérbio?
Significa que o dinheiro entra e sai frequentemente, pelo que é prudente guardar parte dele; quem não faz poupanças acaba por ficar sem reservas financeiras.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se ao dar um conselho sobre gestão do dinheiro, criticar gastos impulsivos ou enfatizar a importância de construir uma reserva financeira.
O provérbio é sempre válido?
É uma máxima prática, mas não universal: não aborda questões como baixos rendimentos, crises económicas, inflação ou mecanismos financeiros que afetam a capacidade de poupar.

Geralmente usado em contexto de conselho financeiro ou crítica a gastos impulsivos.
Registo informal e coloquial; compreensível em Portugal, embora a palavra 'cifra' seja algo arcaica.
Implica responsabilidade individual sobre a gestão do rendimento, sem considerar fatores estruturais (emprego, pobreza, inflação).

Quando o Miguel recebeu o bónus quis comprar um carro novo, mas a mãe lembrou-lhe: 'cifra vai, cifra vem, quem não poupa não tem'.
Depois de vários meses a gastar tudo o que ganha, a Ana ficou sem reservas: prova viva do velho ditado — cifra vai, cifra vem, quem não poupa não tem.
Numa conversa sobre orçamento doméstico: 'É verdade que o salário sobe e desce, mas se não puseres algo de lado, tens sempre dificuldades — cifra vai, cifra vem.'

Nem sempre é possível poupar: famílias com baixos rendimentos podem não ter margem para reservas.
Em períodos de inflação elevada, poupar sem orientação pode levar à perda de poder de compra se os poupanças não forem protegidas.
Conselho individual que ignora desigualdades estruturais e a necessidade de políticas públicas de apoio.