Conselho de louco vale pouco.

Sugestões ou opiniões de quem é considerado insensato ou sem credibilidade têm pouco valor prático.

Versão neutra

O conselho de uma pessoa sem experiência ou sem critério tem pouco valor.

Quando se deve usar este provérbio?
Usa-se quando se quer rejeitar ou relativizar uma recomendação que parece absurda, imprudente ou dada por alguém sem credibilidade. Evita‑lo em situações formais ou quando pode ser ofensivo.
Significa que devemos ignorar todas as opiniões não ortodoxas?
Não necessariamente. O provérbio insiste na importância da fonte, mas é sensato avaliar ideias pela sua lógica e evidência: opiniões não ortodoxas podem ser valiosas se sustentadas.
É ofensivo chamar alguém de 'louco'?
Sim, pode ser. A palavra é pejorativa e estigmatiza condições de saúde mental. Ao usar o provérbio, é preferível referir‑se à falta de credibilidade ou experiência, não à doença mental.

Usa-se para desvalorizar recomendações que vêm de alguém sem conhecimento, experiência ou bom senso.
Expressa julgamento sobre a fonte do conselho, não necessariamente sobre a ideia em si.
É comum em conversas informais quando se quer afastar uma proposta absurda ou perigosa.

Quando planeavam a obra, ignoraram a sugestão impossível de um provocador — conselho de louco vale pouco.
Ela ouviu a proposta arriscada, lembrou-se do ditado e preferiu consultar um especialista em vez de aceitar o conselho de alguém sem formação.

Nem sempre merece ser totalmente descartada: pontos de vista heterodoxos podem ser criativos ou revelar falhas no pensamento dominante.
Avaliar a ideia pela sua lógica e evidência é preferível a rejeitá-la apenas por quem a propõe.
O termo 'louco' pode ser pejorativo; convém distinguir entre falta de credibilidade e doença mental.