Não amanses potro, nem tomes conselho de louco.

Não amanses potro, nem tomes conselho de louco.
 ... Não amanses potro, nem tomes conselho de louco.

Adverte a não tentar mudar a natureza de alguém irreformável nem aceitar conselho de quem age sem juízo.

Versão neutra

Não procures domar alguém irredutível nem aceites o conselho de quem age sem juízo.

Faqs

  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para advertir contra tentar mudar alguém de carácter muito marcado ou para desencorajar seguir conselhos de pessoas que demonstram falta de sensatez.
  • É ofensivo usar a palavra «louco» aqui?
    Historicamente faz parte do provérbio, mas hoje pode ser considerada pejorativa e estigmatizante relativamente a problemas de saúde mental; recomenda‑se usar alternativas como «insensato» ou «quem não tem juízo» se se pretende evitar discriminação.
  • Significa que nunca se deve aconselhar alguém difícil?
    Não necessariamente; aponta mais para prudência: escolha métodos apropriados e ouça conselhos de quem tem conhecimento e equilíbrio.

Notas de uso

  • Sentido literal refere‑se a não domesticar um animal selvagem ou indisciplinado; sentido figurado aplica‑se a pessoas de carácter irredutível.
  • A segunda parte alerta contra seguir recomendações de quem demonstra falta de bom senso ou equilíbrio.
  • Registo popular e proverbial; usado como advertência em contextos familiares, sociais ou profissionais.
  • A palavra «louco» aparece no provérbio como termo tradicional, mas pode ser considerada pejorativa em linguagem contemporânea; use termos como «insensato» ou «quem não tem juízo» se desejar evitar estigmas.

Exemplos

  • Quando o novo gerente quis mudar hábitos enraizados numa equipa irredutível, o colega lembrou: «Não amanses potro, nem tomes conselho de louco» — era melhor começar por pequenas mudanças.
  • Na família, ela recusou seguir a sugestão arriscada de um conhecido sem experiência: «Não amanses potro, nem tomes conselho de louco», disse, preferindo consultar especialistas.

Variações Sinónimos

  • Não domestiques o potro, nem peças conselho a um louco.
  • Não amanses um potro nem creias em conselho de louco.
  • Não procures domesticar quem é irredutível, nem aceites conselho de quem não tem juízo.

Relacionados

  • Quem não ouve conselho, não chega a velho.
  • Perdoa quem tem pudor, não ensines quem não tem juízo.
  • Não faças do tolo teu conselheiro.

Contrapontos

  • Em alguns casos, persistência e educação (ou treino) transformam comportamento: o «potro» pode amansar com técnicas adequadas.
  • Conselhos provenientes de quem parece «louco» podem, ocasionalmente, ser originalmente valiosos — ideias não ortodoxas podem trazer inovação.
  • Avaliar cada situação individualmente é preferível a aplicar o provérbio de forma absoluta; contexto, experiência e métodos contam.

Equivalentes

  • Inglês (tradução literal)
    Don't tame a colt, nor take advice from a madman.
  • Español (tradução aproximada)
    No amanses al potro, ni pidas consejo al loco.
  • Français (tradução literal)
    Ne dompte pas un poulain, et ne prends pas conseil d'un fou.