Cozinha regrada, casa aumentada.

Uma cozinha bem organizada e disciplinada contribui para o bem-estar, a economia e a prosperidade do agregado familiar.

Versão neutra

Cozinha organizada, casa próspera.

O que significa 'regrada' neste provérbio?
'Regrada' significa organizada e sujeita a regras ou rotinas: higiene, armazenamento adequado, planeamento de refeições e aproveitamento de alimentos.
Este provérbio é aplicável hoje em dia?
Sim. Hoje aplica‑se ao planeamento de refeições, controlo de desperdício, segurança alimentar e gestão do orçamento doméstico. Deve, contudo, ser usado sem reforçar estereótipos de género.
É um conselho prático ou apenas moralizante?
Tem ambos os aspetos: transmite uma lição prática (organização reduz custos e desperdício) e uma norma social sobre responsabilidade e cuidado com o lar.
De onde vem o provérbio?
A origem específica não é conhecida; surge da sabedoria popular ligada à gestão doméstica tradicional.

Refere-se sobretudo à gestão doméstica: ordem, higiene, planeamento de refeições e aproveitamento dos alimentos.
Tradicionalmente aplicado em contextos rurais e familiares, muitas vezes dirigido a quem gere a casa; hoje aplica‑se a qualquer pessoa responsável pela alimentação e orçamento doméstico.
Pode implicar regras, rotinas e práticas que reduzam desperdício e custos, melhorando saúde e finanças da família.
Não deve ser interpretado como garantia absoluta de prosperidade: factores externos (rendimento, saúde, contexto económico) também influenciam.

Desde que começaram a planear as refeições e a aproveitar sobras, a família poupou e o orçamento habitual ficou mais folgado — cozinha regrada, casa aumentada.
A escola de formação ensinou técnicas de conservação e higiene; com menos desperdício e mais vendas, a cantina ganhou clientes — cozinha regrada, casa aumentada.
Ao estabelecer rotinas de limpeza e armazenamento, reduziram as perdas na cozinha e melhorou a saúde dos moradores, refletindo‑se no bem-estar da casa.

Uma cozinha impecável não substitui rendimentos insuficientes; sem recursos, a disciplina doméstica tem limites práticos.
Problemas estruturais (doença, desemprego, desigualdade) podem impedir que a boa gestão da cozinha se traduza em prosperidade.
Interpretada de forma rígida, pode reforçar papéis de género pouco desejáveis ao atribuir responsabilidade exclusiva a uma pessoa pelo bem-estar doméstico.