Cuida o escasso que poupa um, e gasta quatro.

Avisa contra a falsa economia: poupar numa coisa pequena pode originar custos maiores mais tarde.

Versão neutra

Quem poupa numa coisa pequena acaba por gastar mais noutra; a economia curta pode sair cara.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que uma poupança pequena ou imediatista pode provocar despesas maiores no futuro; alerta para avaliar o custo total e a qualidade.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar alguém que está a optar por soluções muito baratas em itens críticos — por exemplo, ao escolher fornecedores, materiais, ou ao adiar manutenção.
Como evitar cair nesta armadilha da 'falsa economia'?
Avalie o custo total de posse (compra, manutenção, vida útil), peça referências, compare garantias e calcule o custo por utilização em vez de só o preço inicial.

Registo: popular, proverbial; usado para advertir contra decisões de economia de curto prazo.
Contextos comuns: compras, manutenção, finanças pessoais, contratos e gestão de recursos.
Tom: aconselhador/critico — serve tanto para justificar investimento em qualidade como para criticar mão-de-obra barata ou materiais de baixa qualidade.

Comprou um eletrodoméstico mais barato e, ao fim de um ano, teve de o substituir — cuida o escasso que poupa um, e gasta quatro.
A empresa cortou na manutenção preventiva e acabou por pagar reparações bem mais caras: isto ilustra que quem poupa no pouco pode gastar no muito.
Se optar por materiais de má qualidade para poupar agora, corre o risco de ter de os substituir em breve; vale o provérbio como aviso.

Nem toda a poupança em itens pequenos é má; a distinção está na avaliação do custo total (custo de aquisição + manutenção + vida útil).
Economias acumuladas em itens menores podem ser úteis quando se seguem estratégias de longo prazo (ex.: poupança sistemática).
Devem considerar-se alternativas: comprar de boa qualidade quando a substituição for cara, e poupar em itens descartáveis ou com baixo impacto.