Significa que, por vezes, é necessário gastar dinheiro agora para poupar no futuro; gastar de forma ponderada também pode conduzir a poupanças.
Versão neutra
Por vezes é preciso gastar para economizar no futuro; gastar com critério pode resultar em poupança.
Faqs
O que quer dizer este provérbio em poucas palavras? Quer dizer que um gasto pensado e planeado pode reduzir custos futuros e que poupar nem sempre é apenas deixar de gastar, mas também investir onde faz sentido.
Quando devo aplicar esta ideia? Em decisões como manutenção preventiva, compra de bens de maior qualidade, eficiência energética ou formação profissional — sempre após avaliar custos, benefícios e prazo de retorno.
Há situações em que este provérbio não se aplica? Sim. Não se aplica a gastos supérfluos, a compras impulsivas ou quando a pessoa não tem capacidade financeira para adiantar o investimento sem contrair risco excessivo.
Notas de uso
Usado em contextos de gestão financeira pessoal, familiar ou empresarial para justificar um gasto que evita custos maiores no futuro.
Empregado em linguagem coloquial e comum, transmite uma ideia pragmática mais do que uma regra absoluta.
Aplica-se a manutenção preventiva, compras de qualidade (mais duradouras) e investimentos em eficiência energética ou produtividade.
Exemplos
Comprámos janelas novas, embora tenham custado mais, porque são térmicas e reduzimos muito a fatura de aquecimento — a poupar se gasta e, a gastar se poupa.
A empresa fez manutenção regular das máquinas para evitar avarias graves; o investimento diminuiu as paragens e os custos a longo prazo.
Comprar alimentos em maior quantidade e bem conservados exigiu um gasto inicial, mas reduziu desperdícios e acabou por poupar dinheiro mensalmente.
Variações Sinónimos
Gasta-se para poupar
Há que gastar para poupar
Para poupar, é preciso gastar com juízo
Gastar hoje para poupar amanhã
Relacionados
Mais vale prevenir do que remediar
Investir agora para evitar custos maiores depois
Gastar com qualidade evita gastar em reparações
Contrapontos
Nem todo o gasto conduz a poupança — despesas mal avaliadas podem aumentar o passivo e a dívida.
A máxima falha quando o gasto é supérfluo ou quando o destinatário não tem margem financeira para adiantar o custo.
Aplicar o princípio sem análise pode levar a compras desnecessárias ou a cair em esquemas que prometem poupanças irreais.