Dádiva mal dada para Deus não vale nada.

Expressa a ideia de que uma oferta ou presente dado sem sinceridade, com má intenção ou de má qualidade não tem valor moral ou espiritual.

Versão neutra

Uma dádiva mal oferecida não tem valor.

Quando posso usar este provérbio?
Use-o ao criticar gestos superficiais ou símbolos sem substância — por exemplo, donativos feitos só por aparência — para sublinhar que conta a intenção e a qualidade do acto de dar.
É um provérbio religioso?
Tem um registo religioso no enunciado, mas circula numa acepção moral mais ampla: fala da importância da sinceridade e do empenho, não só de crenças religiosas.
Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
Sim. Pode ser interpretado como desvalorização do gesto da pessoa. Convém ponderar o contexto e a relação antes de o usar.

Usa‑se para criticar gestos superficiais —por exemplo, donativos simbólicos sem empenho real— ou presentes dados de forma descuidada.
Tem origem em sensibilidades religiosas e morais, mas é usado em contextos seculares para enfatizar a importância da intenção e da qualidade do acto de dar.
Pode soar moralista ou julgadora; convém usar com cuidado em conversas sensíveis para não desvalorizar o gesto do outro.

Os vizinhos deram alimentos fora de prazo só para aparecerem na cerimónia; como diz o provérbio, dádiva mal dada para Deus não vale nada.
Oferecer um diploma sem acompanhamento pedagógico é inútil — uma dádiva mal dada para Deus não vale nada; importa a qualidade e o esforço.

Para muitas pessoas, qualquer gesto de ajuda tem valor independente da perfeição do acto; o apoio prático pode ser útil mesmo que não seja ideal.
A avaliação do que é 'mal dado' pode ser subjectiva: um presente considerado pobre por quem dá pode ser precioso para quem recebe.
Algumas tradições religiosas valorizam o sacrifício ou o esforço de quem dá, mesmo que o resultado seja imperfeito.